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SENAR atendeu mais de 75 milhões de brasileiros em 25 anos

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Além de aproximar o público urbano do universo rural, a ação de realidade aumentada, que começou em um shopping de Brasília, tem outro papel importante: mostrar o trabalho que o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) desenvolve há 25 anos no Brasil.

“Se a agropecuária brasileira é hoje pop e tecno é porque avançamos nas pesquisas e inovação. Mas o sucesso do setor que contribui com o crescimento do País não teria acontecido sem educação.  É o que o SENAR faz há 25 anos. Tira as pesquisas das prateleiras da Embrapa, de universidades e outras entidades e  leva para o campo, em forma de cursos de formação profissional, presenciais e a distância, ações de promoção social e assistência técnica”, destaca o secretário executivo do SENAR, Daniel Carrara.

Ao longo da sua história o SENAR contabiliza mais de 75 milhões de brasileiros atendidos, gratuitamente. Só em 2016 foram 3,4 milhões.

Campo na cidade

Com a ação de  realidade aumentada, o SENAR leva o campo para a cidade, com a tecnologia que proporciona a interatividade das pessoas com imagens virtuais. O mundo real e o virtual se misturam na projeção de figuras de animais e plantações em um cenário filmado, o que visto de forma simultânea, em um telão separado, passa a sensação de se estar no ambiente de uma fazenda.

A ação faz parte da campanha “Uma janela para o futuro” e acontece no Shopping Pátio Brasil, em Brasília, até a próxima segunda-feira (20/2). Outras capitais do Brasil deverão receber a tecnologia de realidade aumentada nos próximos meses.

Cursos despertam interesse

O auxiliar de cozinha Ivonildo de Souza Oliveira parou no espaço montado pelo SENAR a pedido da filha Manuela, de 4 anos, que queria interagir com os animais. Ele aproveitou para conhecer um pouco mais a entidade e ficou impressionado com a quantidade de cursos oferecidos.

“Eu não sabia que existia esse tipo de cursos profissionalizantes aqui no Distrito Federal. Vim do meio rural. Morei no interior de Góias com a minha mãe e lá criávamos animais como galinha, pato e porco. Me interesso muito por essa área”.

“Criada na roça”, a saladeira Juciane Vieira Amorim conta que a tecnologia fez ela recordar o tempo em que vivia no interior do Maranhão. Ela não descarta a possibilidade de voltar para o meio rural se tiver uma oportunidade.

“Se qualificar é sempre importante. Vou entrar no site do SENAR e ver se tem um cursinho pra mim lá. Se eu tivesse uma boa oferta de emprego, eu iria sem problema algum”, declara.

A realidade aumentada também chamou a atenção do casal de namorados Kesia Bacelar de Oliveira e Gustavo Fröhlich, que passeavam pelo shopping. O jovem conta que nunca tinha visto projetos de agricultura com realidade virtual e elogiou a ação do SENAR. Ambos têm interesse em trabalhar com algo relacionado ao setor.

“Minha família é de origem agrícola. Tenho muito interesse na área do agronegócio, mas achava que não existiam cursos que fizessem essa ligação entre a teoria e a realidade do campo. Pelo que conheci aqui, o SENAR supre essa necessidade”, destaca o estudante de Gestão Pública.

“Queria estudar Veterinária. Gosto de animais, principalmente de porte grande. Adorei a tecnologia, mas preferia que fossem animais de verdade”, brinca Kesia, estudante de Enfermagem.

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