Com as reformas encaminhadas pelo governo para reorganizar as contas públicas e a economia, o Brasil voltou ao foco de interesse dos investidores estrangeiros. Em janeiro, US$ 11,5 bilhões ingressaram no País direcionados para o setor produtivo, um recorde para o mês.
Esse dinheiro será usado para ampliar negócios, desenvolver novos projetos e para criar mais riqueza, emprego e crescimento no Brasil. Comparado com janeiro do ano passado, o volume de investimentos estrangeiros mais que dobrou, cresceu 111,3%.
O dinheiro tem chegado para praticamente todos os ramos da economia. A maior parte dos recursos do mês foi para a área de serviços, que somou US$ 5,9 bilhões. Na subdivisão desse grupo, os três maiores ingressos de dólares foram para eletricidade e gás (US$ 5 bilhões), comércio (US$ 509 milhões) e arquitetura e engenharia (US$ 174 milhões).
Indústria e extração mineral
A indústria, que ficou em segundo lugar com a maioria dos ingressos, somou US$ 4,2 bilhões. Coque e derivados de petróleo ficou com US$ 1,9 bilhões; produtos químicos com US$ 1,3 bilhões e metalurgia com US$ 594 milhões.
No ramo de agronegócio e extração mineral, que ficou com US$ 813 milhões, o dinheiro foi dividido por extração de minerais metálicos (US$ 465 milhões), extração de petróleo e gás natural (US$ 255 milhões) e agropecuária (US$ 11 milhões).