O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) pretende evitar a greve dos professores da rede estadual de ensino. A categoria decidiu aderir à greve nacional em protesto à Reforma da Previdência com início marcado para 15 de março.
Durante entrevista em evento público na Capital nesta quarta-feira, 8 de março, Reinaldo mencionou que o governo “tem o papel de mostrar que a greve é ilegal e vai fazê-lo.” O governador reconhece o direito dos servidores à greve, mas afirmou que não há razões para tal atitude em MS. "Não tem um porquê para essa greve na rede estadual."
Ele citou que o salário pago aos professores da rede estadual é o melhor do País. Além disso, considerou que a greve “é mais política do que com argumento.” Os professores afirmam que a paralisação não leva em conta pautas locais neste momento, mas apenas a Reforma da Previdência, que tramita no Congresso Nacional.
O governador pretende dialogar, tanto que nesta quinta-feira, dia 9, deve receber um grupo de professores para uma reunião. Porém, internamente, o governo já estaria avaliando futuras medidas judiciais contra a greve.
Professores de todo País estão aderindo ao movimento convocado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Trabalhadores da rede municipal de Campo Grande e Dourados já confirmaram a greve em assembleias gerais.
Conforme a Confederação, a Reforma da Previdência “castigará a classe trabalhadora e os mais pobres do país, especificamente na educação as mulheres, patrocinando o desmonte da previdência pública e promovendo os fundos privados.”