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Secretário apresenta balanço e planejamento em infraestrutura até 2018

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    Modelo e conceito voltados para um programa de quatro anos. Assim o secretário de Estado de Infraestrura, Marcelo Miglioli, definiu a maneira do atual governo em gerir os projetos e as obras em Mato Grosso do Sul. Em reunião na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (10/5), ele apresentou um balanço dos últimos 28 meses e as ações que ainda serão executadas. “A atual administração não trabalha com pacotes de obras. Nosso planejamento teve início em 1º de janeiro de 2015 e vai até 31 de dezembro de 2018. Os programas estão divididos em Obra Inacabada Zero, Manutenção, Prateleira de Projetos, Infraestrutura Urbana, Pontes de Concreto e Construção e Restauração de Rodovias”, explicou.
    De acordo com Miglioli, das 214 obras inacabadas, 206 foram concluídas e oito estão em andamento. O Aquário do Pantanal não está incluso, uma vez que se encontra judicializado. Um dos pontos considerados primordiais para o secretário são os projetos executivos. “A grande fonte financeira é o Fundersul (Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de Mato Grosso do Sul), no entanto, não é o suficiente para realizarmos todas as obras programadas. Por isso, criamos um acervo de projetos executivos para que, ao obtermos uma nova fonte, seja via Governo Federal ou financiamentos, eles estão prontos. Hoje temos uma prateleira de projetos que gira em torno de R$ 38,5 milhões”.
    Os contratos de manutenção de rodovias asfaltadas e não pavimentadas foram unidos para que as empresas vencedoras realizem uma base de obras nas regionais. “Desta forma, o trabalho fica otimizado e existe uma maior capacidade de cobrança por parte do governo. Além disso, não existe a relação de bens com o Estado, já que a construtora é responsável por toda estrutura de equipamentos e veículos utilizados”. Ainda segundo o secretário, 3.270 quilômetros de malha foram restaurados e cascalhados. A intenção é superar 4.000 quilômetros até o final deste ano para distensionar o escoamento da safra e o transporte escolar.
    Com o aporte financeiro em torno de R$ 36 milhões da Defesa Civil e R$ 54 milhões de recursos próprios do Estado serão construídas 80 pontes de concreto. Com relação às pontes de madeira, os contratos abrangerão o vigamento. “As empresas eram responsáveis apenas pelos assoalhos. Agora, o programa incorporou nos contratos o vigamento. Com isso, vamos melhorar a qualidade no serviço e aumentar a vida útil das pontes”.
    O investimento total com recursos do Fundersul em obras e serviços  de 2015 até 2018 chegarão a R$ 2,5 bilhões. A expectativa, segundo Miglioli, é a construção de 220 quilômetros de rodovias novas em quatro anos. Sobre a infraestrutura urbana, serão mais de R$ 477 milhões em investimentos.    
    O presidente do Parlamento Estadual, deputado Junior Mochi (PMDB), agradeceu ao secretário a explanação sobre a programação de obras. “Entendo que foi uma reunião produtiva e esclarecedora à Assembleia, que cumpre o seu papel de acompanhar as ações do Executivo”, disse.

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