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Teste do pezinho deve ser feito até o 5º dia de vida do recém-nascido

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    Com apenas uma gota de sangue retirada do pé do recém-nascido, preferencialmente entre o 3º e o 5º dia de vida, é possível detectar doenças graves que podem interferir no desenvolvimento do bebê. Quanto mais cedo as doenças forem identificadas e tratadas, maior a possibilidade de evitar sequelas nas crianças.
    “O teste é capaz de diagnosticar doenças metabólicas, genéticas e infecciosas, garantindo o tratamento precoce e impedindo complicações como atrasos neuropsicomotores e mentais. Além disso, os exames ainda podem destacar patologias mais graves de maneira precoce, evitando até a morte do bebê”, alerta a pediatra Sandi Sato, da Maternidade Brasília. 
    O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o teste do pezinho, que pode ser realizado nas maternidades ou nos centros de saúde. Em 2016, mais de 2,3 milhões de recém-nascidos fizeram o teste do pezinho em todo o País. Os testes gratuitos cobrem 76,91% dos nascidos vivos no Brasil.
Acompanhamento
    O SUS também garante atendimento com médicos especialistas para seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme, fibrose cística, deficiência de biotinidase e hiperplasia adrenal congênita. O tratamento adequado e o acompanhamento da criança com a doença serão oferecidos por toda a vida nos serviços de referência em triagem neonatal existentes em todos os estados.
Programa Nacional de Triagem Neonatal
    Desde 1992, o Teste do Pezinho se tornou obrigatório em todo o território nacional e hoje está previsto no Programa Nacional de Triagem Neonatal, adotado pelo Ministério da Saúde desde 2011. Pelo programa, o SUS disponibiliza acesso universal e integral às triagens, conhecidas como Teste do Pezinho, da Orelhinha, do Olhinho, da Linguinha e do Coraçãozinho.

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