Campo Grande (MS) – Três semanas antes do prazo previsto, a Fibria colocou em operação a sua segunda fábrica de celulose em Três Lagoas, com investimentos de R$ 7,5 bilhões. Com a nova unidade, denominada Horizonte 2, a empresa passará a produzir 3,25 milhões de toneladas de celulose por ano, passando à condição de uma das maiores fábricas de celulose do mundo. O empreendimento conta com incentivos do Governo do Estado.
“Isso é resultado do empenho do nosso governo em atrair novos investimentos e assim movimentar a nossa economia e gerar novos empregos. Não é à toa que Mato Grosso do Sul vem conquistando saldo positivo na abertura de novos postos de trabalho. As empresas estão procurando o nosso Estado porque a solidez fiscal e administrativa dá segurança para se investir aqui”, afirmou o governador Reinaldo Azambuja.
O governador lembrou que a entrada em operação de uma nova fábrica da Fibria, além de trazer reflexos diretos no incremento da economia de Três Lagoas e do Estado, impulsiona outros segmentos, como o comércio, o setor imobiliário e de transportes. Sem contar a expansão das florestas plantadas de eucalipto na região.
A unidade Horizonte 2 da Fibria em Três Lagoas começou a ser construída em maio de 2015, com a previsão de início das operações para primeira quinzena de setembro deste ano. Nesses 27 meses, foram gerados 40 mil empregos em toda a cadeia produtiva, do canteiro de obras da empresa em Mato Grosso do Sul até os cerca de 300 fornecedores. A nova fábrica terá capacidade de produção de 1,95 milhão de toneladas de celulose de eucalipto por ano.
“Nesse período de pouco mais de dois anos, concluímos a maior fábrica em linha única da atualidade antes do prazo e abaixo do orçamento proposto, o que evidencia o comprometimento de toda a equipe em ganhar produtividade, reduzir custos e fazer sempre melhor, com segurança e respeito às pessoas e ao meio ambiente. O início da operação da nossa segunda fábrica em Três Lagoas representa o começo de uma nova fase para a companhia, consolidando a sua liderança no mercado mundial”, afirmou Marcelo Castelli, presidente da Fibria.
Na avaliação do secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck, esse resultado demonstra o comprometimento e eficiência da Fibria com o cronograma de investimentos previstos para essa nova fábrica. “Nossa política de atração de investimentos e incentivos fiscais tem resultado em mais exportação, mais desenvolvimento e mais emprego para Mato Grosso do Sul. É esse o foco da política de resultados implantada pelo governador Reinaldo Azambuja para a promoção do desenvolvimento do Estado”, afirmou.
Além de uma nova movimentação na economia local, a nova fábrica da Fibria “significa um reposicionamento do Estado no mercado mundial de celulose. Já nos destacávamos com duas unidades produtivas, agora temos três, situação que vai exigir a expansão das florestas de eucalipto. E como a Horizonte 2 produzirá celulose especificamente para a exportação, teremos também um impacto positivo do incremento da produção no saldo da balança comercial do Estado”, lembra o titular da Semagro.
Também atento em atender as necessidades das empresas que se instalam no Estado, o governador Reinaldo Azambuja determinou a sua equipe que promovessem ações, por exemplo, na qualificação da mão de obra. Assim, para preparar os trabalhadores para a ocupação dessas vagas nas unidades de produção de celulose, a Semagro articulou com o Serviço Nacional da Indústria (Senai) e a Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems), cursos de qualificação para esse setor. Além de preparar as pequenas e médias empresas para a prestação de serviço para a Fibria.
Os investimentos da Fibria contribuem ainda para a chegada de novas tecnologias para Mato Grosso do Sul. A nova unidade da empresa em Três Lagoas traz, por exemplo, uma série de inovações na construção, operação e processos industriais e florestais. Um dos destaques é o viveiro automatizado de mudas de eucalipto. Para atender a demanda de 43 milhões de mudas por ano, especialistas da empresa foram conhecer a tecnologia empregada na produção de flores na Holanda. E a partir dessa observação, traçaram uma estratégia para criar não apenas o maior viveiro de mudas de eucalipto do mundo, mas também o primeiro totalmente automatizado.
“Essas e outras inovações que implementamos são resultado de muita pesquisa, planejamento, esforço conjunto da equipe e ousadia para enxergar o processo sempre sob novos pontos de vista. É dessa forma que a Fibria incorpora, na prática, a sustentabilidade e a excelência operacional no dia a dia de suas operações”, afirmou o diretor de engenharia e projetos da Fibria, Júlio Cunha.