Os alunos do 5º e 6º ano do Ensino Fundamental da Escola do Sesi de Aparecida do Taboado visitaram a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, no Estado de São Paulo, para ampliar o aprendizado dos conteúdos desenvolvidos em sala de aula sobre Recursos Naturais Renováveis e Impacto Ambiental causados na construção de uma usina hidrelétrica.
Acompanhados pelas professoras Cristina Gomes e Érica Gonçalves, os alunos foram recebidos pelo engenheiro Marcelo Milan, que solicitou a todos que utilizassem o equipamento de segurança. Além disso, ele conduziu os estudantes ao auditório para que o instrutor apresentasse a história da construção da usina, como funciona uma hidrelétrica e o que eles fazem para não impactar tanto a natureza.
Marcelo Milan relatou de forma esclarecedora que a usina hidrelétrica é a maior do Estado de São Paulo e a 6ª maior do Brasil, localizada no Rio Paraná, entre os municípios de Ilha Solteira (SP) e Selvíria (MS). A potência instalada na usina é de 3.444,0 MW e tem 20 unidades geradoras com turbinas. “Com alto desempenho operacional que, além da produção de energia elétrica, é de fundamental importância para o controle da tensão e frequência do Sistema Interligado Nacional”, disse.
Ele explicou que a China, atualmente, é a responsável pela usina, com um contrato que se estende até 2040, a China Three Gorges Corporation escolheu o Brasil como um país prioritário em sua estratégia de crescimento internacional. Desde que chegou ao País, em 2013, realizou alianças estratégicas com empresas reconhecidas no setor e com forte presença local.
Para crescer de forma sustentável, a CTG Brasil vem ampliando seus investimentos para se tornar uma empresa de energia limpa cada vez mais relevante. Atualmente, é a 2ª maior geradora de energia do País, com capital privado. A empresa conta com a dedicação de sua equipe de talentos locais e é guiada por seu compromisso em realizar esforços conjuntos para contribuir com a matriz energética brasileira no longo prazo, com responsabilidade social e respeito ao meio ambiente.
“Gostei muito, porque vimos como é produzida a energia através da água e foi muito importante saber como a energia é conduzida até à nossa casa”, disse a aluna Radja Souza. “A viagem foi muito boa, gostei muito, porque é uma forma da gente aprender mais sobre como funciona uma usina, como é feito para energia chegar a nossa casa”, acrescentou a aluna Isabella Gouveia.
A professora Érica Gonçalves, que leciona a disciplina de Ciências, destaca que a visita à Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira foi para complementar o conteúdo estudado em sala pelos alunos. “Ainda abordamos a preservação do meio ambiente que tem todo cuidado em não ocasionar um dano na fauna e flora para a construção das usinas hidrelétricas. Os estudantes adquirem um conhecimento maior quando se vê todo o processo para gerar energia essa energia limpa. Foi gratificante a participação e envolvimento deles”, pontuou.
Já a professora Cristina Gomes, que leciona as disciplinas de História e Geografia, a visita de campo foi muito rica para o conhecimento dos alunos em relação ao impacto ambiental que a construção de uma usina hidrelétrica provoca. “Eles tiveram a chance de saber desde como o curso do rio é desviado até o resultado final quando é gerado a energia elétrica. É muito gratificante ver o entusiasmo a curiosidade dos alunos, foi realmente muito válido”, finalizou.
