Campo Grande (MS) – A qualidade da educação sul-mato-grossense ocupa o 9° lugar no ranking nacional que integra os pilares que colocam Mato Grosso do Sul entre os 5 estados mais competitivos do País. Para subir duas colocações no estudo do Centro de Liderança Pública (CLP), que faz um diagnóstico de áreas essenciais da administração pública, o Estado foi avaliado em dez pilares, entre eles o da educação, responsável por 11,3% da pontuação final do ranking.
Nesse quesito, o Estado avançou uma posição no ranking na comparação com o ano passado, e atingiu pontuação de 55,6 enquanto a média nacional é de 46,4. Para definir a classificação do pilar da educação, foram avaliados diversos indicadores que medem a qualidade da educação, como Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), taxa de frequência líquida, qualidade nos ensinos fundamental e médio, além do Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) e do indicador avaliação da educação.
Entre os indicadores, a avaliação da educação que aponta o status dos programas estaduais de avaliação da educação básica é um dos indicadores que colocam Mato Grosso do Sul entre os estados com melhor desempenho, tendo saído do 14° lugar para o 11°. A pontuação de 80,0 está acima da média nacional e representa 10 pontos a mais que o ano passado, e 30 a mais no comparativo com 2017 na categoria.
Para a secretária de educação, Maria Cecília Amêndola da Motta, o avanço nos índices da educação no Estado se deve a um conjunto de ações, entre eles a escola de tempo integral, que reduziu a evasão escolar e promove o desenvolvimento integral dos alunos. “São diversos os fatores que contribuem para que o Estado aponte bom desempenho no pilar educação. A formação das equipes nas regionais, que passaram a formar também outros professores, foi primordial. O elemento principal é o próprio professor, pois através deles que nós chegamos ao aluno e atingimos os objetivos metodológicos”, afirma a secretária que já planeja as formações para 2020.