Ele faz caras e bocas, é do tipo divertido, adora uma festa e, em seu grupo de amigos, é chamado de “o louco”. Felipe, de 27 anos, é nascido e criado em São Paulo. Ele entrou na faculdade de Arquitetura aos 17 e, desde cedo, começou a correr atrás de seus objetivos. Ele faz parte do grupo Pipoca no BBB20.
Filho de um corretor de seguros e uma dona de casa, hoje ele é sócio de uma construtora e de uma pizzaria, mas ainda mora com os pais. “Eu já me mantenho, pago minhas contas e festas. Meus pais já pagaram a minha faculdade, agora eles têm mais que viajar”, diz Felipe, que fez as malas para entrar no BBB20 sem se despedir pessoalmente do pai e da mãe, Edmir e Fátima, que estão viajando de moto pelo Uruguai.
Com planos de se mudar sozinho para um dos apartamentos que está construindo, Felipe confessa que ainda é um tanto mimado. Não arruma a cama, não sabe cozinhar, mas afirma que só não faz as tarefas domésticas porque a mãe sempre se encarrega de tudo.
Responsável com o trabalho e seus negócios, ele mostra que também leva a sério os momentos de lazer. Durante a semana, joga futebol com os amigos quase todas as noites. E, quando chega sexta-feira, diz que só volta para casa no domingo.
“Eles (os pais) pegam no pé se eu sair tanto. Então, meu pai está adorando essa ideia de eu entrar no Big Brother Brasil, porque vão ser três meses que ele vai saber onde estou”, conta, aos risos.
Solteiro convicto, Felipe nunca namorou. “O dia que eu chegar aqui em casa com alguém para apresentar vão bater palma”, brinca, imaginando a cena. Ele acredita que, por ser muito festeiro e independente, vai ser difícil encontrar uma pessoa que o aceite.
“Tenho que gostar muito e, até hoje, não gostei de ninguém ao ponto de parar de fazer tudo isso”.
Quem o inscreveu no reality foi a cunhada, Celly, casada com o seu único irmão, Fábio, quatro anos mais velho. “Ele sempre gostou de assistir ao BBB. Quando era mais novo, ficava assistindo de madrugada no pay per view e dizia que um dia iria entrar na casa. Então, no ano passado, minha mulher comentou que, se ele fosse, iria se dar bem e ela o inscreveu”, revela Fábio.
Extrovertido e simpático, Felipe entrega que também é competitivo, exigente consigo mesmo e que vai entrar para ganhar. Mas sabe onde o calo aperta:
“Sou tranquilo, só não gosto que me mandem fazer as coisas. Aí, eu estouro”.
Caso vença o programa, ele quer investir o R$ 1,5 milhão em seus negócios e dar um carro para a cunhada. “Vou voltar a trabalhar, porque adoro o que eu faço. Quero estabilidade financeira”, finaliza.