Aparecida do Taboado (MS) – Nesta segunda-feira (21) foi aprovado por unanimidade o projeto de lei nº 4/2021 – legislativo de autoria dos vereadores Gilberto Pereira – Carrapicho (PODEMOS) e Jucleber da Silva Queiroz – Jucleber Bim (PTB) denominando de Maternidade “Benedita Agostinho de Souza”, a ala que está sendo ampliada no prédio público municipal utilizado pela Fundação Estatal de Saúde de Aparecida do Taboado – FESAT.
Segundo justificaram os vereadores autores, prestes a ser inaugurada, a ala da maternidade, deve receber uma denominação, e, ao fazê-lo, pensaram em homenagear Benedita Agostinho, falecida em 09 de janeiro deste ano.
Benedita Agostinho de Souza nasceu em 22/05/1929, na cidade de Novaes-SP, filha do casal Horácio Godói e Josefa de Jesus e foi casada com Arlindo Lopes de Souza. Conhecida por toda comunidade e carinhosamente chamada de “Tia Dita” por uns e “Vó Dita” por outros, chegou em Aparecida do Taboado no dia 02 de novembro de 1952.
Iniciou suas atividades de professora, ainda na gestão do então prefeito Osvaldo Bernardes da Silva, lecionando na escola situada na Fazenda Sebastião, sendo depois transferida para a escola da Fazenda Sobradinho, e na sequência para a escola situada na Fazenda Quitéria. Também trabalhou na escola na Fazenda Três Barras e posteriormente na escola na Fazenda do Dolmerito.
Ela desenvolveu no município o trabalho pioneiro de lecionar para pessoas com necessidades especiais, na Escola João Alves Lara, a foi a primeira professora da APAE.
Além da sua atuação na área da educação, as ações sociais e caridosas de Tia Dita, sempre estiveram intimamente ligadas também à saúde, pois constantemente auxiliava a sua mãe, que era “parteira”, tanto na realização de partos quanto em cuidados com crianças recém nascidas, sobretudo nas fazendas onde trabalhava, além de constante contribuição no Hospital Municipal, ao longo de toda sua vida.
A dedicação de Tia Dita ao povo de Aparecida do Taboado fez com que a mesma recebesse o Título de Cidadã Honorária Aparecidense no ano de 2005 e no ano de 2011 ela foi agraciada com o honroso título de Mulher Cidadã.
O projeto ainda depende de ser sancionado pelo prefeito para se tornar lei.