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Tecnologia permite expansão da agricultura no município

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    Aparecida do Taboado (MS) – O Sindicato Rural, em parceria com a Fundação Chapadão, uma das principais instituições de pesquisa do agronegócio sul-mato-grossense, promoveu, na manhã de quinta-feira (18), um Dia de Campo para mostrar aos produtores do município e região, os resultados de cultivares de soja plantados na Fazenda Santo Anastácio, de propriedade de Ítalo Antônio Fucci.
    O agricultor José Olavo Fucci informou que o plantio foi realizado no dia 28 de outubro do ano passado. “Foram plantados 40 cultivares de soja no sistema de irrigação (pivô), sendo que, desse total, 16 cultivares são transgênicos com resistência à lagarta, e 24 cultivares são transgênicos com resistência ao glifosato (Herbicida); já no sistema de sequeiro foram plantadas 13 cultivares variados”, detalhou o agricultor.
    O Engenheiro Agrônomo da Fundação Chapadão, Jefferson Luís Anselmo, explicou que durante o 'tour' foi apresentado aos produtores do município, qual das variedades melhor se adaptou ao solo e ao clima local. “Temos que lembrar que tivemos um ano atípico, já que choveu muito nos últimos meses, sendo que a soja plantada no sequeiro ficou muito próxima da soja do sistema de irrigação”, falou. Segundo dados divulgados pelo agricultor José Olavo, durante o período choveu uma média de 400 mililitros.
    O Diretor da Fundação Chapadão, Edson Borges, destacou que esse é o terceiro ano que a entidade está realizando a parceria com o Sindicato Rural para viabilizar a pesquisa e, dessa forma, apresentar uma nova alternativa para os produtores, por meio da tecnologia que está sendo disponibilizada. “Notamos durante esse tempo que a soja é extremamente viável para Aparecida do Taboado, mas, antes de começar a produção, é necessário buscar conhecimento; é por isso que a Fundação Chapadão está aqui, para mostrar ao produtor qual cultivo de soja é melhor para essa região”, destacou. “Tanto a soja plantada em sistema de irrigação como em sequeiro é necessário fazer uma análise de solo para depois implantar a cultura; isso não é só aqui em Aparecida do Taboado, mas em todas as regiões”, complementou. Edson lembrou que Aparecida do Taboado é uma região um pouco diferente de solo; por isso o agricultor, antes de plantar, tem que conhecer muito bem o local.
    De acordo com o Presidente do Sindicato Rural, Eduardo Sanchez, por meio desse projeto, o Sindicato Rural tem a intenção de ampliar as atividades, visando mostrar aos produtores rurais, a possibilidade de usar as suas propriedades de uma forma mais dinâmica. “A intenção da Diretoria do Sindicato Rural é dar uma viabilidade melhor para o município. Estamos buscando melhorias para todos os produtores, por meio da pesquisa científica e tecnológica, uma expansão da agricultura em Aparecida do Taboado, e a soja é uma atividade muito rentável”, ressaltou.
    “Tenho o compromisso do Presidente da Aprosoja/MS, Christiano Bortolotto, em nos ajudar a divulgar os resultados da pesquisa, mostrando que Aparecida do Taboado pode ser uma grande produtora de soja no Estado, e, dessa forma, trazer potenciais investidores e produtores de soja para o nosso município”, complementou.
    O presidente da Aprosoja/MS destacou que em toda nova atividade existem riscos. “Ao se empenhar em uma nova atividade dentro da agropecuária, todo produtor rural assume um risco, que pode ser minimizado com o desenvolvimento de pesquisas”, destacou. 
    Ele também explicou que a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS é uma entidade representativa de classe, sem fins lucrativos, constituída por produtores rurais ligados às culturas de soja, milho e outros grãos de Mato Grosso do Sul. A Aprosoja/MS representa direitos, interesses e deveres dos produtores de grãos, desenvolvendo ações e projetos que visam ao crescimento sustentável das cadeias produtivas do setor no Estado.
    Durante o Tour, os pesquisadores da Fundação Chapadão apresentaram os resultados desenvolvidos com o cultivo de soja, além de orientações sobre manejo de pastagens, maquinários agrícolas, manejo de pragas e doenças. Participaram aproximadamente 60 pessoas no Dia de Campo. 

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