A ruptura do PMDB com Dilma Rousseff (PT) significa o fim do governo da presidente. Na avaliação das lideranças, a saída da base aliada do partido com maior número de deputados e senadores torna o impeachment inevitável. Espera-se, ainda, que a baixa do PMDB tenha efeito cascata, e que a legenda leve junto outras importantes siglas da base de sustentação da presidente, como PP e PSD.
A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) resumiu as consequências da debandada do partido. “Nenhum partido vai querer ser o último a sair do barco”, considerou.
Para a parlamentar, que teve direito a voto na reunião interna do PMDB para deliberar sobre a permanência, ou não, no governo Dilma, o afastamento da presidente do exercício do mandato será inevitável. “Acabou, é o fim (do governo Dilma). Sem o PMDB, o impeachment acontece dentro da Câmara e, consequentemente no Senado”, reiterou.