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Deputados de MS avaliam que Temer começa com amplo apoio na Câmara

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    Integrantes da bancada federal de Mato Grosso do Sul avaliam que o presidente Michel Temer (PMDB) começa a sua gestão com amplo apoio da Câmara Federal. Eles acreditam que isto será essencial para votação de medidas e projetos importantes ao País. Entretanto lembram que é preciso manter um diálogo constante com os parlamentares.
    O deputado Carlos Marun (PMDB) disse que a relação de Temer com o Congresso Nacional, está ótima, o que ficou evidente na margem ampliada a favor do impeachment, com 367 votos, tendo apenas 137 contra. "A base começa com uns 380 deputados, além do clima de harmonia e apoio para melhorar o País".
    Ele no entanto alerta que para a aprovação de reformas e matérias polêmicas, o presidente terá que dialogar com os parlamentares. "Tem que conversar e o Michel (Temer) tem uma ótima ação política, estou otimista com esta energia positiva, para reverter a crise econômica e voltarmos a desenvolver".
    Geraldo Resende (PSDB) destaca que este "amplo apoio", se justifica em um projeto de "reconstrução nacional", com o respaldo dos partidos políticos. "Até a composição dos ministérios teve este cuidado de construir o apoio necessário no Congresso, acredito que a maioria (partidos) vai ajudar o novo governo".
    Já a deputada Tereza Cristina (PSB) ponderou que o novo presidente deve buscar a redução de despesas e corte de gastos, antes de qualquer ajuste fiscal. "Ele começou bem, compartilhando com os partidos, vai precisar de esforço e base sólida, o Brasil precisava deste momento, mas sabemos que não existe varinha de condão".
    Ela disse que vai ajudar na aprovação de "medidas duras", que são necessárias ao País, no entanto não vai apoiar aumento de impostos. "Neste assunto tenho posição formada, não voto a favor, mas acredito que o presidente não vai vai propor isto neste momento".
    Dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, cinco votaram a favor do impeachment: Carlos Marun (PMDB), Tereza Cristina (PSB), Elizeu Dionísio (SD), Luiz Henrique Mandetta (DEM) e Geraldo Resende (PSDB). Três se posicionaram contra: Dagoberto Nogueira (PDT), Zeca do PT e Vander Loubet (PT).

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