Se permanecesse na dependência dos mesmos países que, no primeiro trimestre de 2015, se posicionaram como os 10 principais importadores da carne de frango norte-americana, as exportações dos EUA para esse bloco teriam recuado mais de 11%. Mas como outros países entraram para o time dos “10 mais”, o recuo no trimestre inicial de 2016 ficou limitado a 1%.
Não exatamente pelo volume, quem mais chama a atenção entre os novos integrantes do grupo é o Chile, que saltou da 16ª para a 9ª posição e cujas importações no trimestre aumentaram mais de 75%. Também significativo (+31%) foi o aumento do Iraque, que (já no grupo dos principais importadores), ascendeu da 10ª para a 8ª posição.
Tais aumentos, de toda forma, não impediram que o resultado do trimestre fosse negativo, situação decorrente da queda de volume por parte de metade dos dez principais importadores. México (-2%), Taiwan (quase 24% a menos), Hong Kong (-13%), Cuba (-6,77%) e Angola (cerca de 10% de redução) foram os países que atuaram para o resultado negativo.
Feitas as contas, a redução enfrentada em relação a esses cinco países foi de pouco mais de 26 mil toneladas, 8% a menos que em 2015. Mas o possível benefício que o Brasil teria nesse processo ficou limitado a um adicional de 10 mil toneladas, já que apenas dois deles (México e Angola) aumentaram a importação de carne de frango brasileira. Ou seja: Cuba e Hong Kong também reduziram as compras no Brasil, enquanto Taiwan (Formosa) nada importou, visto que suas fronteiras permanecem fechadas ao frango brasileiro.
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