Imagine hoje uma sala de aula onde o professor pergunta aos alunos quem possui perfil numa rede social, seja ela o Facebook, Instagram, WhatsApp ou Snapchat, entre outras. Certamente todos os alunos levantarão a mão confirmando o acesso em algumas destas redes. Mas, enquanto muita gente pensa que as redes sociais são só entretenimento ou perda de tempo, que tal utiliza-la como aliada do aprendizado? Muitos educadores e alunos do Senai MS já estão fazendo isso.
Val Reis, analista de mídias sociais, afirma que as redes sociais estão presentes no dia-a-dia das pessoas e cabe aos professores e alunos a utilização das mesmas a favor do aprendizado. A prova disso são os grupos no whatapp e no próprio facebook. Cada vez mais cedo as crianças utilizam smartphones, tablets e sabem como ninguém baixar aplicativos, joguinhos, etc. “O que as escolas e professores precisam é utilizar bem esta ferramenta e incentivar seus alunos, moderando qualquer excesso”, afirma.
Para ela, as redes sociais podem gerar novas sinergias entre os alunos de um curso, com a criação de um grupo de estudo, por exemplo, ou mesmo uma comunidade relacionada a determinado assunto da aula. Isso facilita a troca de informações envolvendo temas estudados no curso, o compartilhamento de recursos como documentos, apresentações, links, vídeos e principalmente, fortalece o envolvimento dos alunos e professores e cria um canal de comunicação entre eles.
Ronilço Guerreiro, instrutor do Senai de Campo Grande conta que “hoje os alunos constroem coisas nas redes sociais que a gente fica imaginando como eles aprenderam”. Ele afirma que os seus alunos são provocados a desenvolverem sites ou blogs de uma empresa que eles criaram na aula de Simulação Empresarial. “Eles criam grupos de trabalho através das redes sociais, elaboram relatórios e fazem pesquisas. É um grande aliado esta tecnologia em sala de aula”, pontua.
Para Guerreiro, a maior dificuldade é o professor acompanhar os alunos nas redes, já que os educadores têm mais dificuldade em utilizar esta tecnologia. Os jovens parecem já nascer sabendo. “Hoje o professor simplesmente é o mediador da aprendizagem, pois o saber já não está nos livros e no professor, mas solto no mundo, principalmente nas redes sociais”, afirma.
Whilliam Jefferson de Paula Cristaldo, 23 anos, aluno do curso de Assistente de Produção do Senai de Campo Grande é um destes alunos “feras” em internet e redes sociais. Juntamente com seu grupo, ele desenvolveu site e plano de marketing de um restaurante fictício de peixe de água doce, e utilizou bastante as redes sociais como ferramenta de troca de informações e de pesquisa, facilitando com isso o aprendizado e a comunicação entre os integrantes do grupo e até para tirar dúvidas com o professor.
“Nós utilizamos bastante as redes sociais, principalmente o Instagram. Criamos um perfil e quando achávamos imagens que serviam de referência para o nosso trabalho, compartilhávamos e trocávamos ideias na própria rede social”, conta Cristado. “O trabalho fluía mais rápido e se tínhamos dúvidas, já acionávamos o professor pela própria plataforma. Sem dúvida, as redes sociais hoje são grandes aliadas da educação e o Senai está de parabéns por nos incentivar bastante”, conclui.
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