A Fiems será parceira do MPF (Ministério Público Federal) e do MPE (Ministério Público Estadual) na campanha de combate à corrupção nas eleições eleitoral intitulada “Voto vendido, futuro perdido”. A participação do Sistema Indústria foi acertada durante reunião, nesta terça-feira (23/08), no Edifício Casa da Indústria, em Campo Grande (MS), entre o presidente da Fiems, Sérgio Longen, o procurador de Justiça Edgar Roberto Lemos de Miranda, da Promotoria de Justiça Eleitoral do MPE (Ministério Público do Estado), o procurador-regional eleitoral do MPF (Ministério Público Federal), Marcos Nassar, e o chefe de gabinete da MPE, promotor de Justiça Alexandre Magno Lacerda, além do secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck.
Segundo Sérgio Longen, a Fiems já estabeleceu parcerias semelhantes em outras eleições realizadas no Estado com o objetivo de conscientizar a população contra a corrupção durante o processo eleitoral. “Essa parceria entre o setor industrial e o MPF e MPE já deu bons resultados nas eleições passadas e nós pretendemos avançar nesse projeto, pois penso que a venda de voto no Brasil deve ser extirpada como uma doença crônica que infelizmente ainda existe em todo o País”, declarou.
Ele acrescenta que a compra e venda de votos durante as eleições é um resquício do passado. “No Brasil do futuro nós esperamos não discutir mais isso, pois temos de dedicar os nossos esforços na melhoria da educação da população. Por isso, queremos conscientizar a população e esse será o nosso objetivo com essa campanha ‘Voto vendido, futuro perdido’”, afirmou.
Já o procurador de Justiça Edgar Lemos de Miranda lembrou que, na eleição passada, foram 15 dias de campanha realizada em todo o Estado. “O apoio da Fiems foi fundamental para obtermos êxito, alcançando muitas denúncias de compra de votos e vários políticos acabaram sendo cassados por conta disso. Creio que neste momento a Fiems está renovando esse apoio e isso é muito bom”, garantiu.
Edgar de Miranda destaca que a, com as campanhas, a população vai se tornando consciente de que não compensa vender o voto. “Quando se vende o voto, o eleitor está vendendo direitos inalienáveis, como o direito à mais qualidade no atendimento hospitalar, à assistência eficiente no sistema de saúde ou à falta de um asfalto de qualidade. Se a pessoa vende o voto ela está contribuindo para que um político corrupto assuma e é preciso que ela tenha essa consciência”, falou, ressaltando que a Fiems está ajudando com esse trabalho de conscientização.
O procurador-regional eleitoral Marcos Nassar também recordou que essa é a segunda vez que o MPF e o MPE buscam a parceria da Fiems nessa campanha de combate à corrupção nas eleições. “A ideia é a mesma, conscientizar as pessoas a não venderem os votos e a denunciarem quando tiverem o conhecimento sobre esse crime. A expectativa é muito boa e, devagarinho, a gente vai melhorando a forma de fazer política em nosso País”, garantiu.
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