O aumento de mulheres gestantes em acompanhamento em razão da suspeita de zika vírus, em Campo Grande, chega a ser 779% maior no comparativo com o ano passado. Atualmente há 431 gestantes em acompanhamento médico, mostra levantamento da Secretaria Municipal de de Saúde, divulgado nesta segunda-feira (17).
Deste total, 140 tiveram resultado positivo para a doença, enquanto em 2015, das 49 casos em acompanhamento, nove confirmaram o vírus. A primeira confirmação da doença na Capital foi registrada em dezembro passado, em uma gestante de 21 anos.
O intenso crescimento da doença em pouco tempo é comprovado no comparativo entre as ocorrências de 2015 e 2016. As notificações da doença neste ano chegaram a 4.559 mil, contra 766 suspeitas no ano passado.
Para se ter ideia do descontrole da doença, o comparativo entre os dois anos representa aumento de 495%.
Dengue
O número de casos de dengue em Campo Grande também aumentou. São 27.936 mil notificações de janeiro a outubro. O número é três vezes maior do que foi registrado no ano anterior, com 9.448 suspeitas.
Por dia, foram registrados em torno de 97 suspeitas de dengue em Campo Grande, totalizando 27.936 mil notificações de janeiro a outubro. O número é quase o dobro casos verificados nos 12 meses de 2015, que teve 14.450 suspeitas.
Apesar do número alto de infecções da doença na Capital, o levantamento mostrou que as notificações tem caído gradativamente. Nos primeiros 15 dias de outubro foram 14 casos, contra 109 em setembro.
A cidade viveu sua maior epidemia em 2013. Naquele foram 44.657 mil notificações, mais de 124 pessoas por dia.
Aumento
O Ministério da Saúde revelou que o crescimento do número de casos de Zika é em função de mutação do mosquito, da mesma forma que se prevê aumento do número de caso de Chikungunya em 2017.
A Febre Chikungunya é uma doença transmitida pelos mosquitos Aedes aegypt também registrou aumento, foram 250 notificações, e a quantidade é 44% maior no confronto com o ano passado.