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Ziulkoski fala sobre partilha da multa da repatriação e crise nos municípios

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    O presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, concedeu entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, sobre a reivindicação de partilha da multa sobre a repatriação de recursos mantidos irregularmente por brasileiros no exterior. 
     Diversos outros jornais de veiculação nacional também mencionaram a entidade e seu presidente, nos últimos quatro dias, em matérias que tratam desse tema e da crise enfrentada pela maioria das prefeituras. 
     A reportagem do Bom Dia Brasil desta segunda-feira (21), destacou a nova proposta destinada a reabrir o programa de repatriação, e sugeriu que as Prefeituras querem “fatia maior, pois na primeira fase só tiveram direito a uma parte dos impostos”. 
     Os apresentadores do jornal se referem a transferência de recursos com a cobrança de Imposto de Renda (IR), mas a reivindicação é para divisão do Imposto e também da multa – vetada pela então presidente da República Dilma Rousseff. O novo projeto tem previsão de votação para terça-feira (22). 
     “Os municípios estão recebendo um dinheiro extra do programa de repatriação que permitiu a regularização de dinheiro mantido fora do país, mas as Prefeituras querem uma fatia maior”, destacou o jornalismo da emissora. A matéria também enfocou o grave cenário de crise e dificuldades financeiras, mesmo com o adicional de R$ 4,2 bilhões de repatriação distribuídos pelos critérios do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). 
 
Ação
     De acordo com reportagem municípios querem fatia maior do dinheiro da repatriação, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) está orientando as Prefeituras a tomarem a mesma atitude dos Estado, e ingressarem com ações judiciais para ter acesso a verba. “A ação não tem efeito difuso, ou seja pra todo mundo, não. É pra quem requereu. Então, os Municípios têm que requerer”, disse Ziulkoski ao jornal. Para ele, há uma possibilidade concreta de divisão da multa. 
     Os dados da CNM, a partir de pesquisa com 3,5 mil Municípios, em que 77% estão no vermelho também foram mencionados, e mostrado o efeito disso no dia a dia da gestão. Atrasos nos pagamentos dos salários e a carência de serviços básicos são alguns exemplos. As informações das Prefeituras em crise, da Confederação, também estão mencionadas no jornal gaúcho Zero Hora desta segunda-feira. 

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