O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse para os mais de 200 prefeitos eleitos pelo partido no Brasil que, em 2017, a prioridade dos gestores públicos será organizar a máquina pública. Segundo ele, não existem milagres a serem feitos para melhorar a condição financeira do Brasil.
As declarações foram durante o Encontro Nacional dos Prefeitos do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), em Brasília (DF), nesta sexta-feira (25), e contou com a presença de 600 pessoas. O governador disse, também durante seu discurso, que é possível a reconstrução financeira, mas que vai depender das ações feitas pelos atuais e novos administradores.
Na análise de Reinaldo, que já foi prefeito de Maracaju – a 162 km de Campo Grande –, as facilidades oferecidas pelo governo federal levaram o país à maior crise da história. “Esse momento novo que vamos viver depende da organização da estrutura administrativa. Não existem milagres. Existe organização, equipe, preparar as pessoas”.
“A reconstrução é totalmente possível, depende de cada um de nós. Estamos fazendo isso em nossos governos. Não dá para avançar em gastos sem receitas. Mas é possível fazer as entregas. Mesmo na crise, dá para construir políticas públicas exitosas para o bem-estar da população”, explicou Azambuja.
Durante entrevista coletiva, logo depois, o chefe do Executivo estadual foi questionado sobre as questões indígenas e a segurança na fronteira, assuntos que destacam nacionalmente sobre Mato Grosso do Sul. Em relação ao índios, o governador destacou que depende das ações do Governo Federal para que o impasse seja resolvido e indígenas e fazendeiros vivam de forma pacífica.
“A gente espera que o Governo Federal encaminhe esses assuntos, principalmente das áreas que estão invadidas. Esperamos uma saída negociada. Que sente de um lado o produtor, o governo, os indígenas. Essa pauta já esta na Casa Civil com o ministro Eliseu Padilha”, destacou.
Com relação a segurança na fronteira do Estado com o Paraguai e a Bolívia, o governador destacou que já cobrou o governo federal e espera uma reunião do secretário nacional de Segurança Pública, Celso Perioli, com o secretário estadual, José Carlos Barbosa.
“Eu vou aguardar para que o governo providencie. Já haviam dito que seria instalado o primeiro Núcleo de Inteligência de Fronteira após a paralimpíada”.
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