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Sistema Famasul e representantes do setor produtivo assinam termo com o BB

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    O presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, assinou na manhã desta quinta-feira (1º), o termo de cooperação com o Banco do Brasil para acelerar a liberação de recursos do FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste. O valor corresponde a R$ 574 milhões que ainda estão disponíveis para projetos em 2016. O documento prevê também, que a sobra do Fundo deste ano, retorne ao estado em 2017 além da facilitação na liberação de linhas de créditos e juros.
    Além de Saito, assinaram o termo outros representantes do setor produtivo como o presidente da Fiems – Federações das Indústrias de MS, Sérgio Longen; da Fecomércio-MS – Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Edison Araújo ; e da Faems – Federações das Associações Empresariais, Alfredo Zamlutti
    Após a assinatura o presidente do Sistema Famasul, fez considerações sobre o perfil do produtores sul-mato-grossenses. “O nível de inadimplência do setor agro é menor que 1%, o que nos faz afirmar que o produtor rural é um ‘bom tomador’. Tomando como base este perfil e a necessidade de estabelecer um ambiente para o agronegócio evoluir é que se faz ainda mais necessário facilitar o processo e confirmar a parceria que já existe com a instituição financeira”, afirma.  
    Este é o primeiro ano que os recursos do FCO – Fundo Constitucional do Centro Oeste serão devolvidos para o tesouro nacional, em Mato Grosso do Sul. Na segunda, dia 29 de novembro, as federações assinaram um termo de cooperação que coloca algumas condições, entre elas o pedido de prorrogação de validade dos recursos para dois anos e que os financiamentos sejam por adesão, que hoje não é deliberado pelo Condel – Conselho Deliberativo do Desenvolvimento do Centro-Oeste.  
    Para Sérgio Longen, o termo de cooperação é resultado dos esforços dos representantes dos setores produtivos. “Com a assinatura do termo de cooperação, com essa nova equipe e com esse novo grupo de trabalho, a expectativa é que possamos destravar a liberação desses recursos do FCO e, nessa direção, vamos, até o fim do ano, disponibilizar o máximo dos recursos possíveis”, explica.
    O superintendente do BB, Glaucio Zanettin Fernandes, afirmou que a meta do Banco do Brasil é liberar, ainda neste ano, entre R$ 200 e R$ 250 milhões dos 574 milhões disponíveis do FCO para o Estado, mas defende ser possível aplicar o valor total que ainda resta. “Boa parte desses valores nós já temos projetos internalizados e aprovados. Então vamos atuar com muita gestão em cada um dos nossos processos para que de forma bastante célere sejam aplicados o máximo desses recursos ainda neste ano. Só nesses últimos dias a gente já conseguiu aumentar o ritmo em pelo menos 20, 30% em relação ao que era ano passado através de um esforço coletivo, para continuarmos fomentando o desenvolvimento de MS.
    “Foi exposto hoje que o setor de serviços, comércio e turismo corresponde a 87% da carteira de clientes do Banco do Brasil e, Mato Grosso do Sul, pela sua capacidade de desenvolvimento, isso acaba impactando no setor como um todo, na comercialização de maquinários, e prestação de serviços”, pontuou o Fecomércio-MS, Edison Araújo.  
    O presidente da Faems, Alfredo Zamlutti, também defendeu a redução da burocracia para aprovar os projetos do FCO e fez um pedido. “Essa notícia do superintendente do Banco do Brasil é muito boa, ficou claro que há dinheiro para MS. Precisamos também de uma consultoria adequada, que faça projetos precisos, efetivos e bem elaborados, ou não serão aprovados”, alertou.
    Também participaram da reunião o diretor executivo do Sistema Famasul, Lucas Galvan; o deputado estadual, Paulo Corrêa e o superintendente de apoio aos negócios empresariais da Semade  – Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável), Bruno Gouvê.

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