/

Mais de 80% dos focos de Aedes aegypti estão nas residências, diz secretário

1 min de leitura

O novo secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Carlos Eduardo de Mattos, fez hoje (4) um alerta sobre o aumento da incidência de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti nos meses de verão e pediu que a população participe de combate ao mosquito, principalmente porque a maioria dos criadouros está dentro das casas.

      “Temos que fazer essas campanhas de conscientização, porque 82% dos focos do Aedes estão dentro dos domicílios e 18% nas comunidades [ruas], no lixo acumulado, nas garrafas abandonadas. Então é importante conscientizar a população para cuidar desses focos”, destacou.

Saiba Mais

      O Aedes aegypti é o transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya. Segundo Mattos, apesar de as três doenças preocuparem as autoridades, a chikungunya merece mais atenção porque tem sintomas que podem durar meses e porque poucas pessoas estão imunes ao vírus.

      “Das arboviroses [doenças transmitidas por mosquitos], não podemos relaxar com nenhuma delas, como a dengue e a zika, pelo comprometimento de mulheres grávidas, podendo levar à microcefalia. Mas a chikungunya causa sintomas de dor articular e a cronificação desses sintomas, pois as pessoas podem ficar até dois anos sentindo dor”, disse o secretário durante encontro de treinamento com profissionais de saúde.

      Segundo ele, os cariocas são suscetíveis à chikungunya pois ainda não tiveram imunidade adquirida contra ela. “Segundo estudos da Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz], essa taxa de ataque é de 30% a 50%. Em uma população de 6,5 milhões de pessoas, poderá chegar a 3 milhões de infectados e nenhum sistema de saúde dá conta disso.”

      Segundo Mattos, já foram registrados 13 mortes por conta da chikungunya, por arritmia cardíaca ou embolia pulmonar.

Deixe um comentário

Your email address will not be published.

Mais Recente de Blog