Beleza, sensibilidade, instinto, trabalhadora, filha, esposa, mãe, dona de casa. São muito atributos e qualidades relacionadas à mulher e, nos dias de hoje, elas conseguem cada vez mais executar diversas funções ao mesmo tempo, com muita eficiência e disposição, além de todo o carinho demonstrado em tudo que fazem, especialmente ao conciliar a vida pessoal com a profissional.
Esta realidade está presente na maioria dos lares atualmente e, muitas vezes até exercendo trabalhos perigosos, que, aparentemente, parecem que só podem ser feitos por homens, como o meio policial. Na próxima terça-feira, dia 08 de março, é comemorado o Dia Internacional da Mulher. E, para falar das conquistas e de como a mulher pode exercer qualquer função que se disponha, o Jornal do Bolsão entrevistou a Soldado Paola, ou Caroline Paola Silva de Lima, de 29 anos. Ela está casada há sete anos e espera a primeira filha do casal.
Paola contou que, desde pequena, sempre desejou fazer alguma coisa para ajudar as pessoas. “Pensei em entrar em Organizações Humanitárias que estão espalhadas pelo mundo, mas não foi possível. Quando eu descobri o curso da Polícia Militar vi a oportunidade que sempre desejei: ajudar as pessoas sendo uma policial”.
Ao contrário do que muita gente pode imaginar, as provas de resistência física não foram tão complicadas para a determinada Paola. “Eu me prepararei muito antes de realizar as provas; todos os dias fazia corrida e exercícios físicos, para não sentir muito nas provas. Fui totalmente preparada”, lembra ela. Para terminar o curso, são realizadas quatro provas: escrita, psicológica, bateria de exames médicos e, por fim, a de resistência física. “Essa primeira etapa foi de nove meses; depois fui chamada para o concurso, sendo que tive um treinamento de mais oito meses da Polícia Militar. Mas cada esforço valeu a pena”, garante.
Há quase um ano trabalhando como Policial Militar, a Soldado Paola lembra com tristeza de várias situações que podem ser consideradas preconceituosas, tanto por parte dos homens, como por mulheres. “Muitas vezes as pessoas ligam e pedem para falar com a polícia, quando respondo que sou uma ‘Soldado’ eles pedem na hora para falar com um homem; ou até mesmo quando vai atender a uma ocorrência e veem uma mulher chegando, perguntam se não tem um policial homem também. Essas são as situações mais constantes que até hoje passei, mas temos que ter jogo de cintura e mostrar para a população que nós mulheres somos tão competentes quanto qualquer homem”, destaca ela.
“Talvez a maior dificuldade da profissão seja convencer a sociedade de que nós somos tão boas policiais quanto os homens. Estamos preparadas e as diferenças físicas não são empecilhos. Uma vantagem: as mulheres são competentes e profissionais sem perder a sensibilidade. Se impõem pelo diálogo”, afirma a Soldado Paola.
Para ela, ser mulher é ter dons que nenhum homem possui, entes eles a sensibilidade. “Conseguimos ouvir e entender as pessoas com mais sensibilidade e, consequentemente, conseguimos lidar com situações complicadas de forma mais simples. Em breve serei mãe e tudo aquilo que sempre lutei vai valer mais a pena, pois sempre quis ajudar as pessoas, e a minha profissão me proporciona isso”, finalizou.
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