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Ao contrário do leite, preço do pão francês não terá reajuste nos próximos 30 dias em MS

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Ao contrário do preço do leite, que teve reajuste de até 21% nos últimos dias, o preço do pão francês não terá aumento nos próximos 30 dias em Mato Grosso do Sul, conforme informou o presidente do Sindepan/MS (Sindicato da Indústria da Panificação e Confeitaria do Estado), Marcelo Alves Barbosa. Ele explica que no início deste ano o produto teve uma elevação no valor em decorrência da variação cambial do dólar frente ao real, o que afetou o preço do trigo, mas, de lá para cá, não foi registrada mais nenhuma grande oscilação, permitindo o “congelamento” da tabela.

“O preço do trigo está estável e, em consequência disso, o valor do pãozinho francês também será mantido no atual patamar, ou seja, variando de R$ 8,00 a R$ 12,00 o quilo nas panificadoras de Mato Grosso do Sul”, informou Marcelo Barbosa, completando que o preço do produto ficará inalterado para o consumidor final. “Os níveis de preço do trigo no mercado internacional estão retrocedendo, ultrapassando até mesmo os baixos níveis de 2006 e, como se trata da nossa principal matéria-prima, só temos a comemorar”, ressaltou.

O presidente do Sindepan/MS reforça que, além disso, o reajuste no preço do leite devido à escassez do produto no mercado, não seria viável aumentar o valor do pão francês, principalmente, porque provocaria uma grande evasão de clientes nos estabelecimentos de Campo Grande e do interior do Estado. “O empresário, devido à evasão de consumidores, opta por manter o preço para não prejudicar ainda mais as vendas”, reforçou.

Leite

No entanto, conforme informações do Conselho Paritário entre Produtores e Indústrias de Leite do Estado (Conseleite/MS), no mês passado o valor pago ao pequeno produtor pelo litro do produto foi de R$ 0,99 e neste mês a estimativa é de R$ 1,05, reajuste de 6%. Para os produtores maiores, a projeção é ainda mais expressiva, podendo chegar a 32,2%, provocando uma verdadeira escalada de preços, chegando a até R$ 1,21. Porém, na prática, as indústrias estão pagando mais porque existe uma falta de leite muito grande no mercado.

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