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Caminhoneiros descartam greve pela alta do diesel e seguem viagem por MS

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Prometida para hoje (dia primeiro), a greve dos caminhoneiros não teve adesão em Campo Grande, onde os caminhões continuam circulando, sem interdição nas saídas da cidade. 

 Fevereiro é o mês de início da colheita da supersafra de 11,5 milhões de toneladas de soja em Mato Grosso do Sul. Desta forma, a categoria ignora a recente alta de 4,4% no preço do diesel para faturar com os fretes. 

Fabiano Santos, 44 anos, viaja hoje para São Paulo e caso encontre algum ponto de manifestação pelo caminho promete aderir à greve. “Mas ainda não sei de nada, não está 100% confirmado. A gente tem que apoiar porque está precisando”.

O caminhoneiro José Carlos, 52 anos, reclama do preço do diesel. “Do jeito que está, realmente fica complicado. Tem que ter melhora a respeito do diesel. Não está sobrando nada para gente. Se o pessoal aderir, eu paro também”, afirma.

No Estado, onde há 200 mil caminhões registrados, o Sindicato dos Caminhoneiros já descartava paralisação massiva ontem.

No movimento nacional, o principal motivo do protesto é a alta do preço do diesel. Também é reivindicada uma revisão no reajuste na Tabela do Piso Mínimo de Frete para o transporte rodoviário de carga.

Na última sexta-feira (dia 29), a CCR MS Via pediu liminar para proibição de bloqueios na BR-163. A via, que se estende por 847 km entre Mundo Novo e Sonora, é administrada pela concessionária. Na manhã de hoje, a concessionária informa que não há ponto de interdição na via. 

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