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Casos de ferrugem asiática na safra de soja aumentam 68% em 18 dias

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    Considerada uma das doenças mais severas em lavouras de soja, os casos de ferrugem asiática cresceram 68% em Mato Grosso do Sul, em apenas 18 dias. Até 4 de fevereiro, eram 38 casos registrados da doença e conforme os dados do Consórcio Anti-Ferrugem da Embrapa, no dia 22 de janeiro, foram registrados 64 casos.
    O município de Chapadão do Sul, distante 321 km de Campo Grande, acaba sendo o mais prejudicado e até 22 de janeiro, foram registrados 39 casos da doença na região, a maioria em soja comercial.
    As chuvas constantes no Estado dificultaram a observação e o cuidado que o produtor precisava ter com a lavoura e aumentando a incidência de doenças, como exemplo, a ferrugem asiática.
    Desde que as lavouras começaram a ser plantadas no Estado, o Consórcio Anti-Ferrugem monitora a doença que foram detectadas em Dourados, Maracaju, Aral Moreira, Costa Rica, São Gabriel do Oeste, Naviraí, Amambai, Ponta Porã, Laguna Carapã, Chapadão do Sul e Sidrolândia.
    Em Maracaju, quatro ocorrências da doença foram registrados em lavouras de soja comercial, sendo que o último caso de ferrugem asiática aconteceu em 14 de janeiro.
    Aral Moreira também registra quatro casos em lavouras comerciais, sendo que todos os casos analisados foram em sojas semeadas em outubro. O último registro da doença aconteceu em 26 de dezembro.
    Ponta Porã contabiliza três casos de ferrugem asiática, também em lavouras comerciais. Naviraí, Dourados, Laguna Carapã e Sidrolândia registraram dois casos em cada município.
    Mato Grosso do Sul está em quarto lugar com mais casos da doença e fica atrás de Goiás, com 73 registros, Rio Grande do Sul com 113 ocorrências de ferrugem asiática e Paraná, com 121 casos.

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