Metade da área de soja a ser colhida e máquinas paradas há quase uma semana. Este é o quadro geral de propriedades da região sul do Estado, em decorrência das chuvas. Com a desaceleração do ritmo da colheita e do excesso de água, os sojicultores dessas localidades podem contabilizar redução da produtividade em até 40% (da média de 50 para 30 sacas por hectare), elevação do custo de produção, que chegaria a 20% sobre a safra passada, além de dificuldades no escoamento do grão, devido a precariedades na logística de transporte. A situação, no entanto, não deve refletir, de modo acentuado, nos números gerais de Mato Grosso do Sul, com produção estimada em 7,4 milhões de toneladas.
“De modo geral, [o volume elevado de chuva] não vai causar perdas na produção total do Estado, mas, para alguns produtores, os prejuízos são muito significativos”, resumiu Christiano Bortolotto, presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS). “Lavouras muito alagadas, excesso de umidade no solo, abandono de áreas inteiras, porque não tem como colher”, citou Bortolotto alguns dos problemas enfrentados pelos sojicultores do sul do Estado. Ele acrescentou que as propriedades mais afetadas estão nos municípios de Aral Moreira, Laguna Carapã, Ponta Porã e Amambai.
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