Dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul, cinco são a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e três se posicionaram contra. A análise do processo começa na sexta-feira (15) com o discurso dos parlamentares e no domingo (17) a votação do impeachment. Para passar, o processo precisa ter 342 votos favoráveis – ao todo, são 513 parlamentares na Câmara dos Deputados.
Todos os deputados do Estado já haviam se posicionado na ocasião da aprovação da abertura do processo e alguns deles reiteraram agora, às vésperas da votação. O ex-governador e deputado federal, Zeca do PT, contrário à destituição, acredita que o processo não será aprovado, uma vez que os parlamentares terão “bom senso” e analisar as manifestações nas ruas contra o impeachment. “Não tem problema ser contra o governo, mas não pode tirá-la só por este motivo”, disse.
Geraldo Resende (PSDB) acredita em “vitória esmagadora“ e que o processo passará dos 342 votos necessários. Ele atribuiu ao desembarque do PP, principal expectativa do governo, a tendência da aprovação do impeachment no domingo. “A própria votação do relatório também foi determinante. Acredito que deu mais força aos ventos daqueles que querem de fato atender a população”, acrescentou.
Presidente do PSB estadual, a deputada Tereza Cristina também reiterou seu posicionamento. “Estou convencida da necessidade do impeachment, não apenas pela pedalada, mas pelo conjunto da obra. Temos casos de corrupção, má gestão, falta de diálogo e crise econômica”, enumerou. A intenção, pós um possível impeachment, diz, é “realinhar as forças políticas para sair da crise“.
O deputado Luiz Henrique Mandetta, inclusive, será um dos cinco representantes do DEM, seu partido, a discursar a favor do impeachment na sexta-feira, quando serão iniciadas as discussões. Anteriormente, o parlamentar já havia dito ter “posição clara” a favor do afastamento de Dilma. Da mesma forma, Eliseu Dionísio (PSDB) e Carlos Marun (PMDB) apoiam o impeachment. O deputado Vander Loubet não atendeu as ligações da reportagem.
Dagoberto Nogueira (PDT) havia dito que aguardaria o posicionamento do diretório nacional do partido, o que ocorreu na quarta-feira (13). O PDT optou por permanecer na base e votar contra o impeachment. Anteriormente, Dagoberto afirmou que seria contra o processo se ele levasse em consideração apenas as manobras fiscais, como é o caso.
No domingo, a votação começará às 14 horas e tem a previsão de terminar por volta das 21 horas. Líderes de todos os partidos poderão discursar como forma de orientar o voto de suas bancadas, em seguida, cada deputado terá 10 segundos para apresentar sua posição. Se aprovado na Câmara, o processo seguirá para a análise do Senado.
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