O secretário de Estado de Governo e Gestão Estratégica (Segov), Eduardo Riedel, recebeu na tarde desta quinta-feira (29), na Governadoria, uma comissão formada por produtores rurais pedindo posicionamento em relação às questões indígenas.
O grupo realizou um manifesto rebatendo ações realizadas pelo Governo Estadual, mas na reunião concentrou suas demandas nos conflitos fundiários. “Estamos em defesa das propriedades invadidas”, definiu o produtor rural paulista e presidente da União Democrática Ruralista, Luiz Antônio Nahban, conceituando as outras demandas da pauta como secundárias.
Depois de ouvir o grupo, o secretário Eduardo Riedel esclareceu ponto por ponto a agenda apresentada. E começou destacando que o governo estadual está trabalhando pela solução definitiva para os conflitos fundiários do Estado. “Mas que aconteceu aqui não tem nada a ver com a legitimidade do sentimento do produtor: esse sentimento sim é legítimo”, afirmou, conceituando o manifesto como um ato político.
Riedel destacou que o Fundersul continua com o mesmo direcionamento de antes, com foco voltado para melhorar as condições de escoamento da produção, com a única diferença de incluir projetos e drenagem. “Não tem um real direcionado diferente do que previa o Fundo”, afirmou. Sobre Novilho Precoce, ressaltou que a retirada dos técnicos do Ministério da Agricultura e Abastecimento (Mapa) levou à necessidade de suspensão temporária do programa, que voltará remodelado em 2017.
Entre os esclarecimentos, reforçou que a alíquota do ICMS retornou aos 17% depois da redução para 12% porque o decréscimo não chegou até o consumidor. O secretário destacou que pesquisa publicada na revista Veja dessa semana destaca Mato Grosso do Sul subiu de 9º para o 5º no Ranking de Competitividade dos Estados. “Isso é resultado de trabalho duro para criar ambiência, gerar desenvolvimento, de um governo que tem foco no resultado”, finalizou.
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