Campo Grande (MS) – No dia em que se comemora a avicultura e a atividade de avicultor, Mato Grosso do Sul se posiciona como espaço ideal para investimentos na área. O setor abate 643 mil aves ao dia e, para isso, tem um rebanho de 22 milhões de aves.
São cinco frigoríficos instalados em cidades estratégicas do Estado e que juntos, empregam 6.444 funcionários formais na indústria de abate de aves. Nos 1.216 galpões pertencentes a 431 produtores, trabalham outros 2.432 funcionários diretos.
Os dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro) e da Câmara Setorial da Avicultura, demonstram que o número de abates cresceu 56% nos últimos dez anos, enquanto a produção teve alta de 70% nesse período.
A maior planta frigorífica está em Sidrolândia e pertence ao grupo JBS, que também tem unidade de aves em Caarapó. A Frango Bello tem plantas em Itaquiraí e Aparecida do Taboado. Na segunda maior cidade do Estado, está a unidade da BRF.
Lugar ideal
Mato Grosso do Sul é hoje, considerado o Estado brasileiro com as condições mais favoráveis para o investimento em empreendimentos de suinocultura e avicultura. Os fatores e o desempenho que fez o Estado chegar a esse patamar serão apresentados amanhã (29), durante o Simpósio Internacional de Avicultura e Suinocultura (SIAVS).
O secretário titular da Semagro, Jaime Verruck, será o responsável pela palestra “Mato Grosso do Sul – O próximo destino dos seus investimentos em Suinocultura e Avicultura”, que vai elencar fatores para projetar o Estado internacionalmente no setor.
“O Brasil tem uma janela de oportunidades para a expansão da avicultura e suinocultura, seja para o consumo interno quanto para exportação. Nesse cenário, Mato Grosso do Sul reúne um conjunto de fatores que nos permite afirmar que somos o melhor lugar para expansão da suinocultura e avicultura no Brasil”, diz Jaime Verruck.
Entre esses fatores, destaca-se a proximidade com os grandes centros de consumo do país; a atuação dos principais players do mercado nacional; disponibilidade abundante de matéria-prima para a produção de ração; programa de incentivos fiscais; oferta de crédito específico para empreendimentos do setor, com juros competitivos, por meio do FCO – Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste e estrutura fundiária adequada para esse tipo de atividade.