"O confinamento pode ser considerado um grande balizador da capacidade produtiva dentro do sistema de produção que temos no Brasil". A afirmação foi feita pelo presidente do Sistema Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Mauricio Saito, durante a abertura do Simpósio DSM Confinamento, que aconteceu na manhã desta terça-feira (29), no Novotel, com a presença de diversas lideranças políticas e rurais de Mato Grosso do Sul.
Para o presidente do Sistema Famasul, o evento é fundamental para que os produtores rurais do setor adquiram novos conhecimentos sobre o modelo de produção. "Não apenas pela questão do gerenciamento, mas considerando também a necessidade de melhoria no quesito recuperação de pastagem e na melhora da qualidade da carne", salientou o dirigente.
Durante o evento, o gerente da Categoria Confinamento da empresa Tortuga, realizadora do Simpósio, falou sobre as potencialidades do confinamento, principalmente em relação ao aumento da produtividade. Além disso, a equipe técnica da DSM apresentou todos os diferenciais das novas tecnologias em nutrição de bovinos confinados que geram, em média, uma arroba a mais por animal confinado.
Saito também pontuou, em seu discurso, a importância do Programa Terra Boa para o desenvolvimento da pecuária. "Em Mato Grosso do Sul, são aproximadamente 8 milhões de hectares com algum nível de degradação. E o Governo assume essa meta ousada de recuperar 2 milhões de hectares”, disse Saito.
O Sistema Famasul, no dia 08 de março, assinou o termo de cooperação do Programa Estadual de Recuperação de pastagens degradadas. A intenção é recuperar potencial produtivo de dois dos oito milhões de hectares de pastagens que apresentam algum grau de degradação e será gerido pela Secretaria de Produção e Agricultura Familiar (Sepaf). Conforme apresentação, o incentivo oferecido pelo Estado viabilizará o custo do investimento que será realizado pelo produtor para recuperar a área degradada.
De acordo com os dados apurados pelo Departamento de Economia do Sistema Famasul, Mato Grosso do Sul ocupa o quarto lugar no ranking nacional de bovinos confinados, com 671,8 mil cabeças de gado registradas em 2016.
Participaram da abertura do simpósio: o secretário-Adjunto de Estado da Secretaria de Produção e Agricultura Familiar, Jerônimo Alves Chaves; o presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Ruy Fachini; o chefe geral da Embrapa Gado de Corte – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Cleber Oliveira; o diretor-presidente da Iagro – Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal, Luciano Chiochetta.
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