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De gestão do custo a seguro rural, projeto Campo Futuro motiva participantes em Três Lagoas

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Qual seria sua reação se fosse convidado a participar de uma capacitação que lhe auxiliasse a calcular os custos de produção agropecuária, utilizar ferramentas de gestão de risco como contratos futuros ou ainda, explicar qual a melhor forma de contratar um seguro rural? Um grupo com 15 pessoas aceitou o desafio em Três Lagoas ao participar do projeto Campo Futuro, idealizado pela CNA – Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil e o SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural.

Na avaliação do produtor rural, Marcelo Scatolin Queiroz, o curso surpreendeu positivamente pelo conteúdo e dinamismo das informações apresentadas. “Fui convidado a participar por amigos que atuam no setor agropecuário aqui, em Três Lagoas, e fiquei muito satisfeito com os temas trabalhados. O que mais me chamou a atenção foram as considerações sobre a área gerencial e de mercados futuros, fundamentais para o desenvolvimento das atividades rurais”, observa.

Composto por três encontros que totalizam 40 horas/aula divididas em três módulos, o treinamento promovido pelo sindicato rural do município abordou os seguintes temas: Gestão da Propriedade, Derivativos e Mercados e Segurança Rural. De acordo com diretor da entidade, Ivan Carrato Junior, a primeira turma obteve resultados positivos e que impulsionaram o início do ano que promete ser promissor. “Os participantes do Campo Futuro nos deram uma devolutiva positiva, desde a atuação do instrutor até o material didático. Por isso, aproveitamos para realizar duas turmas do curso Relações Interpessoais que também atraíram muitos interessados”, detalha.

Informação a serviço do produtor rural – Na avaliação do engenheiro agrônomo, Rui Gessi, responsável pela turma, o projeto fornece as ferramentas necessárias que o produtor rural precisa conhecer para enfrentar os desafios do setor agropecuário em todas suas etapas. “O Campo Rural oferece esclarecimentos sobre o diagnóstico da atividade, planejamento e execução do negócio propriamente dito. Resumindo, o participante enxerga a visão técnica e sistêmica contribuindo assim, para o gerenciamento da propriedade enquanto empresa”, argumenta.

Questionado sobre a evolução do projeto que completa a segunda turma no mês de janeiro (a primeira aconteceu em São Gabriel do Oeste), Gessi é enfático: “Acredito que estamos atendendo plenamente os objetivos desta capacitação e esperamos que os conhecimentos compartilhados possam trazer melhorias para todos os participantes”, conclui.

O empresário Kennides Batista Filho presta consultoria em Pecuária, Georreferenciamento e Licenciamento Ambiental em Três Lagoas concluiu o treinamento e também foi um dos mobilizadores da turma. Ele reforça que no começo, alguns convidados ficaram receosos com o conteúdo, por acharem que seria difícil. “O curso superou as expectativas de todos e quem se comprometeu teve acesso a encontros que aliaram teoria e prática do gerenciamento na atividade rural”, observa o jovem que participou da edição.

Etapa final – Depois do período de capacitação de produtores rurais serão realizados painéis com levantamento e apresentação de informações sobre as principais atividades rurais de cada região. O painel consiste em uma reunião técnica in loco, com a participação de agentes da cadeia de um produto (produtores, representantes dos sindicatos rurais, técnicos de federações e da CNA, representantes de casas agropecuárias), para definição de uma propriedade modal na região e levantamento das informações. A propriedade modal é definida como aquela que ocorre com maior frequência na região.

Ficou interessado e quer saber mais sobre o Campo Futuro? Clique aqui e confira: http://www.cnabrasil.org.br/servicos-para-produtor/projetos-programas/projeto-campo-futuro

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