Com 13 votos a favor, 7 contra e 4 ausências, foi aprovado o regime previdenciário dos servidores públicos estaduais. Mesmo com a confusão na manhã desta terça-feira, dia 28, houve votação. O Batalhão de Choque da Polícia Militar entrou no plenário da Assembleia Legislativa para conter a manifestação dos servidores públicos.
Eles tentavam evitar a votação do projeto de lei que altera o regime previdenciário dos servidores públicos estaduais. Os servidores, que passaram a noite no local, chegaram a quebrar uma porta de vidro. A polícia usou bomba de gás lacrimogênio para conter a situação no local.
Apesar do rigoroso esquema de de segurança que contou até mesmo com policiais da Tropa de Choque da PM, houve tumulto e até o aparelho detector de metais foi destruído.
Os policiais militares também entraram no plenário e retiraram servidores que estavam impedindo a realização da sessão. A tropa permaneceu separando os manifestantes que ocupavam as galerias e os parlamentares que realizaram uma sessão mais curta apenas para votar em segundo turno o projeto.
A surpresa na votação foi o número de votos contra que ao invés dos quatro previstos subiram para 7, e ainda outros quatro parlamentares estavam ausentes. Com isso o projeto acabou sendo aprovado por 13 votos o que representaria uma maioria simples.
O deputado Junior Mocchi, presidente da Assembleia legislativa disse que apesar dos tumultos, o projeto aprovado contou com diversos avanços, entre eles a mudança que estabeleceu que apenas os servidores que ganham mais de R$ 5.551,00 é que terão o aumento da aliquota de descontos da previdência. Também os poderes devem ter um percentual dos seus repasses descontado para a recomposição do Fundo Previdênciário que está sendo utilzado para o pagamento da folha dos aposentados.
