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Em transmissão ao vivo, prefeito alerta a população sobre a situação do Covid-19 no município

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Aparecida do Taboado (MS) – O prefeito José Natan realizou na manhã desta quinta-feira (18), uma transmissão ao vivo alertando a população sobre a atual situação do município em relação ao coronavírus. Também fizeram parte da live, a secretária de saúde Daiane Pupin e a diretora da FESAT, Mara Nilza.

Durante a live, o prefeito pediu a colaboração da população para que mantenham o distanciamento social e utilizem de forma correta a máscara. “Nós estamos passando pelo pior momento da pandemia em Aparecida do Taboado e o apoio da população é fundamental”, disse.

Ele também agradeceu os profissionais de saúde que estão na linha de frente há um ano e explicou que o governo municipal está tomando todas as medidas para que a população seja atendida.

Já a diretora da Fundação Estatal de Saúde de Aparecida do Taboado (FESAT), Mara Nilza, informou que não há leitos de UTI disponíveis no hospital e que diariamente recebe pedidos de outras cidades para que pacientes possam ser transferidos para o município, “é uma situação de todo o país”, alertou.

Ela ainda informou que existem pacientes com outras patologias internados no hospital há cinco dias, esperando vaga em outras cidades, entretanto não existe previsão para a transferência, devido a superlotação.

As cirurgias eletivas serão suspensas, para a liberação de leitos, e a diretora ainda pediu para que a população procure o local apenas em situação de emergência, para que não ocorra aglomeração desnecessária.

Por fim, a secretária de saúde, Daiane Pupin, atualizou o boletim epidemiológico do município nesta quinta-feira (18) e Aparecida do Taboado registra 1.695 casos confirmados da doença, sendo 50 em isolamento domiciliar e 59 em investigação. O município também registra 26 óbitos pela doença.

Daiane também alertou a população sobre os casos de dengue que estão crescendo no município, que já registrou 60 notificações.

“É realmente um momento alarmante na saúde, os postos de saúde e o hospital estão lotados. […] A gente tem que pensar que essa aglomeração é normalmente com pessoas que amamos e acho que ninguém quer perder alguém que ama”, finalizou.

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