Aumento da distância nas rotas de escoamento da soja em Mato Grosso do Sul, em decorrência de problemas nas estradas e pontes de acesso às regiões produtoras, deixaram o valor do frete em média 15% mais caro no Estado neste primeiro trimestre de 2015. A projeção é dos sindicatos dos caminhoneiros autônomos e das transportadoras do Estado.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores no Transporte de Cargas de Mato Grosso do Sul (Sindicargas-MS), que conta com 19 mil associados no Estado, o reajuste não representa aumento para o caminhoneiro e sim reposição do desgaste e dos danos registrados nos veículos, por conta da precariedade de acesso às lavouras. “As más condições das estradas e o estado precário das pontes têm impossibilitado os caminhoneiros de chegar até os locais de lavoura e retirar a carga para então seguir aos armazéns. Os veículos demoram a chegar e no trajeto atolam, há quebra do para-choque, lanternas, outras peças e problemas na mecânica. Então o aumento do frete é um repasse desses prejuízos”, explicou Roberto Sinai, relações públicas do Sindicargas-MS.
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