Mudado recentemente pelo Governo do Estado, o programa Precoce MS passou a contemplar, para efeito de incentivos, o processo produtivo dentro do estabelecimento rural, além dos atributos do animal. Mais de 600 produtores estão em processo de cadastramento no programa e 250 profissionais já estão treinados e habilitados para orientação dos produtores.
Com um sistema totalmente informatizado, o produtor cadastrado no programa terá o valor do incentivo descrito na sua nota ao final do processo de abate. “Tudo acontecerá em tempo real. Os dados do lote são passados pelo frigorífico à Secretaria de Fazenda, que em pouco tempo devolve o cálculo do incentivo”, explica o coordenador de pecuária Rubens Flavio Mello, da Secretaria de Produção e Agricultura familiar (Sepaf), gestora do programa.
A sétima edição do curso de capacitação para profissionais que responderão como responsáveis técnicos das propriedades inscritas no programa aconteceu nesta sexta-feira (10). Segundo Rubens, a procura tem sido grande.
As empresas independentes de classificação já estão em contato com a Secretaria. Uma delas é a empresa Pantanal Certificadora, que já está oficialmente habilitada.
As indústrias frigorificas se reuniram com a equipe da Secretaria buscando alinhar os programas de informática e realizar algumas adequações solicitadas para adesão ao novo formato do programa, que também terá a disposição dos técnicos e produtores um aplicativo de fácil manuseio que servirá como um simulador para dar uma previsão de quanto o seu lote terá de incentivo.
O aplicativo criado pela Embrapa Gado de Corte, parceira do Estado na reformulação, está disponível para ser baixado em aparelhos com sistema android e ios.
Participaram dos trabalho de reformulação e estão envolvidos nas capacitações o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV-MS), a Embrapa Gado de Corte, Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso do Sul (CREA-MS) , Secretaria Federal de Agricultura (SFA/MAPA) e a equipe da Secretaria de Fazenda/Superintendência de Gestão de informática (SGI), que, conforme palavras do coordenador de Pecuária, teve atuação impecável e foi crucial para que os prazos estipulados pelo governador Reinaldo Azambuja fossem cumpridos.
Fazem parte do trabalho que culminou no novo formato ainda a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul), da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Novilho Precoce (ASPNP), do Sindicato das Indústrias de Frios, Carnes e Derivados do Estado de Mato Grosso do Sul (Secadems).
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