O ministro da Saúde, Ricardo Barros, se reunirá nesta quinta-feira (19) em Campo Grande com prefeitos dos municípios de todo estado do Mato Grosso do Sul. Os gestores à frente dos municípios e seus secretários da área estão convidados a participar da palestra “Reflexão sobre as ações de saúde”, onde serão discutidos assuntos relevantes para a otimização do SUS (Sistema Único de Saúde).
O encontro acontecerá no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo – Palácio da Cultura – Auditório Germano de Barros, na Av. Valdir Santos Pereira, s/n, às 16h30. Na ocasião, Barros ainda fará anúncios de liberação de recursos de emendas parlamentares e custeio de serviços que funcionavam sem verbas federais.
Prioridade do ministro Ricardo Barros nos primeiros 200 dias à frente da pasta, a otimização de gastos alcançou uma eficiência econômica total no país de R$ 1,9 bilhão, possibilitando aumentar a assistência no SUS (Sistema Único de Saúde) à população. Destes, R$ 1,3 bilhão são destinados a serviços como CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), atenção domiciliar, Centro Especializado em Reabilitação, Laboratório de prótese dentária e atendimento oncológico.
Mais de mil municípios de todos os estados e do Distrito Federal receberão verbas federais, para custear 5.933 serviços hospitalares e ambulatoriais, voltados à assistência especializada e atendimento de média complexidade. Também estão previstos recursos para serviços da rede de urgência e emergência, incluindo SAMU 192, de alta complexidade, como assistência oncológica.
“É importante entender as necessidades, reconhecer as melhorias da parte do financiamento federal dos serviços de saúde. Criar uma boa articulação entre os entes federativos e a bancada federal para que os recursos possam chegar com maior facilidade ao estado”, enfatiza Ricardo Barros.
GESTÃO EFICIENTE
Além do financiamento de serviços e a habilitação de novos, a economia de recursos da atual gestão do Ministério da Saúde também permitiu a incorporação de novos medicamentos, como o dolutegravir usado no tratamento de aids, e na compra de repelentes para gestantes cadastradas no programa Bolsa Família.
Considerado atualmente o melhor medicamento para tratamento da aids, o Dolutegravir foi adquirido 70% mais barato e a incorporação não alterou o orçamento do Ministério para aquisição de antirretrovirais, que é de R$ 1,1 bilhão. Cerca de 100 mil pacientes começarão a usar o Dolutegravir no primeiro semestre de 2017.
O SUS incorporou outros cinco medicamentos. Entre eles, a apresentação em adesivo do medicamento Rivastigmina para Alzheimer; paracalcitol e cinacalcete para pacientes com hiperparatireoidismo; tobramicina um antibiótico inalatório e o 4 em 1 (Veruprevir, Ritonavir, Ombitasvir e Dasabuvir) para o tratamento de Hepatite C. Com informações da Agência de Saúde.