Termina no próximo domingo (28) o período de defeso, conhecido como Piracema, em que fica proibida a pesca em todos os rios do Estado. Na calha do Rio Paraguai, já está liberada a modalidade pesque-solte, desde o dia 1º de fevereiro. No entanto, há rios em que a pesca não é permitida a qualquer tempo, independente da Piracema.
Segundo a PMA (Polícia Militar Ambiental), até o último dia de defeso, o pesque-solte está permitido apenas na calha do rio e não na bacia, ou seja, não se pode pescar nos afluentes, como rios Aquidauana, Miranda, Piquiri e São Lourenço.
O pesque-solte é um atrativo para turistas, que movimenta milhões todos os anos no município de Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande.
Fiscalização
Conforme último balanço divulgado pela PMA, em três meses de Piracema, foram apreendidos 452 quilos de pescado. Os policiais autuaram 30 pessoas e aplicaram multas que somam quase R$ 70 mil. O valor total de multas dobrou em relação ao ano anterior, passando de R$ 69.260 para R$ 33.940. Ocorre que vários infratores que foram autuados durante essa Piracema eram reincidentes, o que dobra o valor da multa.
Desde o início da operação, a quantidade de pescado apreendido caiu, mas o número de pessoas autuadas subiu. Dos 30 autuados, 22 foram presos em flagrante. Pessoas que conseguiram fugir foram identificadas e responderão pelo crime de pesca predatória, além de serem multados administrativamente, segundo a PMA.
Proibição permanente
Não se pode pescar para consumo ou venda no Rio Negro, em trecho situado na confluência com o Córrego Lajeado, próximo à cidade de Rio Negro até o brejo existente no limite oeste da Fazenda Fazendinha, no município de Aquidauana.
Também só é permitido pesque-solte no Rio Perdido, em toda a extensão, que abrange os municípios de Bonito, Jardim, Caracol e Porto Murtinho e no Rio Abobral.