Aparecida do Taboado (MS) – Apesar das inúmeras informações e orientações sobre o chamado “Golpe do Falso Sequestro”, ainda são comuns as situações em que pessoas acabam extorquidas por criminosos que se aproveitam do estado emocional das vítimas conseguem aplicá-lo. Geralmente, o criminoso liga para um número de telefone aleatório e alega que sequestrou alguém da família. Na manhã de quarta-feira, dia 10, a Polícia Civil conseguiu evitar o golpe em uma senhora.
Segundo o Delegado da Polícia Civil, Dr. Lúcio Barros, uma senhora (não identificada), recebeu uma ligação solicitando resgate pelo sequestro da sua filha, que reside em São Paulo. “A vítima ficou desesperada e saiu em direção ao Banco para depositar o pouco dinheiro que tinha na conta dos bandidos. Um amigo da família percebeu a situação e entrou em contato com a Polícia Civil; imediatamente investigadores saíram para localizar a vítima. Ao encontrar ela, um investigador se passou por parente e começou a falar com os bandidos e outro policial efetuou uma ligação para a filha dela, que estava bem. Imediatamente desligaram o telefone, evitando assim o golpe”, detalhou.
Mesmo a Polícia Civil constatando que era um golpe, a senhora ficou desesperada e custou a acreditar que a ligação era um golpe.
Orientações
A Polícia Civil de Aparecida do Taboado orienta a população para identificar o “Golpe do Falso Sequestro”, um dos conselhos é para que nunca se fale o nome de familiares antes de obter uma identificação segura de quem está no outro lado do aparelho.
No falso sequestro, geralmente a ligação é de um código de área de outro Estado ou de número bloqueado. Ele não fala dados sobre a vítima e espera obter alguma informação por meio do estado emocional da pessoa que está recebendo a ligação para então comentar sobre a identidade do suposto sequestrado. “Se o número é estranho, quando atender procure informar o 190. Esse pessoal é muito criativo, eles encenam, fazem um grande teatro e a pessoa acaba caindo. Realmente é preciso observar o número, códigos de DDD de outros Estados, sotaque das pessoas que falam e não efetuar nenhum pagamento sem falar com a polícia”, informou Dr. Lúcio.


