Aparecida do Taboado (MS) – O vereador Moysés Chama, relator da Comissão Processante instaurada para investigar denúncia sobre o possível envolvimento do prefeito municipal José Robson Samara em fraudes no último concurso público realizado pela Prefeitura, já emitiu parecer sobre o caso, onde pede que seja dado início ao processo de cassação do mandato do chefe do Executivo. O documento foi protocolado na Câmara no início desta semana.
Segundo o documento, “o parecer é pela procedência do processo de cassação, ficando solicitada a convocação de sessão de julgamento do senhor prefeito, da qual será deliberada a cassação do mandato na forma do artigo 5º, VI, do Decreto Lei 201/”.
Em vídeo divulgado nesta quarta-feira (30) pelo próprio vereador nas redes sociais, Moysés explica que a comissão processante se reuniria na manhã de ontem para decidir se os demais membros votariam de acordo com o parecer, mas a reunião foi adiada porque o presidente da comissão, vereador Gilson de Barros, não compareceu.
A reunião acabou acontecendo na tarde desta quinta-feira (31), sendo que o relator Moysés Chama e o membro da comissão, Marcelo Fagundes, votaram pela procedência do processo de cassação, enquanto o presidente Gilson votou contrário ao relatório.
A conclusão do processo de investigação foi protocolada na Câmara ainda hoje, mas o presidente da Casa, vereador Zezão do PT, só deverá ter acesso ao material nesta sexta-feira (1). Por telefone, o petista afirmou que tão logo receber o material marcará a sessão extraordinária para julgamento político do caso.
Para efetivar a cassação do mandato político do prefeito José Robson Samara serão necessários 2/3 dos votos do total de 9 membros que compõem o Legislativo, ou seja, 6 votos.