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Programa de qualificação com foco no mundo digital poderá ser expandido nacionalmente

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    O Ministério do Trabalho estuda a possibilidade de expandir as ações do programa Hacker Aprendiz, já desenvolvido em Recife (PE). O objetivo é qualificar jovens interessados em tecnologia com foco no mundo digital, além de facilitar a entrada desses jovens no mercado de trabalho.    
    O programa beneficia jovens que estejam cursando o ensino médio ou que já concluíram. Quem tem entre 15 e 23 anos e quer trabalhar com informática pode se candidatar. O projeto será mapeado e fomentado sem o custo da qualificação para as empresas. Os recursos vêm do Pronatec.
    O Hacker Aprendiz foi criado para ser um canal de investimento na formação de jovens aprendizes. “Toda a concepção do programa foi baseada no objetivo de unir a empatia dos jovens com o mundo da tecnologia e a demanda crescente de mão de obra qualificada desse setor produtivo que, mesmo em tempos de crise, é deficitária”, explica Higino Brito Vieira, diretor do Departamento de Políticas de Trabalho e Emprego para a Juventude do ministério.  
    De acordo com o diretor, o próximo passo do programa será mapear a demanda nacional, fomentar parcerias regionais e conversar com empresários, buscando o apoio necessário. “Queremos que esse público tenha a visão de que a aprendizagem realizada na área de sua atividade-fim é um investimento”, explica.
    O Hacker Aprendiz tem parceria com o Porto Digital – Parque Tecnológico de Recife, a Universidade Federal Rural de Pernambuco e o Instituto Federal de Pernambuco.
Qualificação
    Os cursos oferecidos no programa são de programador de sistemas, programador de dispositivos móveis e programador web (todos combinados com capacitação em administração de banco de dados). A carga horária de aulas teóricas é 400 horas, ministradas pela instituição qualificadora, e, além disso, os jovens têm a possibilidade de contratação via Aprendizagem Profissional, e depois passam a receber aulas práticas.
Contratação 
    Durante o período da aprendizagem, os jovens trabalham com carteira assinada e são remunerados com base no salário mínimo.
    Prevista na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), a Aprendizagem Profissional foi instituída no Brasil em 2000, mas só foi regulamentada cinco anos depois. A Lei, nº 10.097/2000, regulamentada pelo Decreto nº 5.598/2005, estabelece que todas as empresas de médio e grande porte são obrigadas a contratar, na condição de aprendizes, adolescentes e jovens de 14 a 24 anos e pessoas com deficiência, estes sem limite máximo de idade.
 

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