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Programa habitacional reduz oferta e MS tem 139 mil famílias em espera

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O programa habitacional Minha Casa Minha Vida foi criado em 2009, para suprir o déficit habitacional no país. Sete anos depois, o número de pessoas que buscam a casa própria ainda é alto, só em Estado de Mato Grosso do Sul são mais de 139.6 mil pessoas na fila de espera.

Em consonância a crise economia e indefinições políticas que tem marcado a conjuntura nacional, o estandarte do governo petista começa a mostrar sua decadência e o Estado deve receber menos moradias do programa, em comparação a anos anteriores. O número de pessoas efetivamente atendidas ao longo desses anos pelo Minha Casa, Minha Vida chega 63.311 mil, menos da metade déficit do Estado. Os investimentos durante esse período passam dos R$ 6,1 bilhões.

No primeiro semestre deste ano foram realizadas 5.016 mil contratações do programa em Mato Grosso do Sul, equivalente a R$ 522 milhões em investimentos. Já as unidades habitacionais entregues às famílias neste ano somam 9.041 para todo o Estado.

No comparativo com anos anteriores, o programa mostra sua fragilidade: redução de 7,9% em 12 meses. Em 2015 foram 9.339 contratações e 14.305 mil em 2014, nestes dois anos os investimentos chegaram a R$ 2,1 bilhões.

A fila de espera corresponde aos cadastros da Agehab (Agência Popular de Habitação de Mato Grosso do Sul), mas conforme foi explicado pelo governo do Estado, apenas 33.990 mil estão aptos a participar de processos seletivos. O restante dos inscritos apresentam o cadastro incompleto ou desatualizado.

E de acordo com o Ministério das Cidades, as novas contratações seguem indefinidas. Isso porque o governo federal sustenta que está revendo as possibilidades orçamentárias e financeiras com a intenção de assegurar os recursos necessários ao andamento das obras já contratadas.

Na semana passada, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que a faixa 1,5 do Programa Minha Casa, Minha Vida – criada em 2015, mas que nunca saiu do papel – deve ser relançada até agosto. Segundo o ministro, a meta é contratar entre 40 mil e 50 mil unidades nessa faixa até o fim do ano. A faixa 1,5 é destinada a famílias com renda entre R$ 1,8 mil e R$ 2.350 e oferece subsídio de até R$ 45 mil para financiamento de imóveis que custem até R$ 135 mil. Já a faixa 1, que atende as famílias que ganham até R$ 1,8 mil, estão suspensas desde o ano passado e ainda sem previsão de serem retomadas

Cidades – Na Capital, o número de moradias contratadas pelo Minha Casa, Minha Vida em 2016 é de 2.046 mil – em 2015 as contratações chegaram a 4.603 mil. De 2009 até este ano, os investimentos são de R$ 3,2 bilhões.

Na segunda maior cidade do Estado, Dourados, o número novos investimentos de janeiro a julho de 2016 é de 502. Em todo o ano passado, o município recebeu 855 contratações. O programa demonstra seu declínio em comparação a 2014, naquele ano, as concessões do governo federal chegou a 2.024 mil.

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