Diante da perspectiva de que as reformas para reorganizar as contas públicas serão aprovadas, dois termômetros importantes para a economia brasileira dão sinais de que o cenário econômico está cada vez melhor. Na quarta-feira (15), o dólar e o risco Brasil caíram ao menor nível desde meados de 2015.
A Folha de S. Paulo, em reportagem, observou que o CDS, uma espécie de seguro contra calotes, retornou para o nível de maio de 2015, quando o País ainda tinha o selo de bom pagador, uma avaliação dada por agências de classificação de risco.
O texto do jornal pondera que no caso do dólar, as mudanças na condução e na articulação política, com a posse do presidente Michel Temer, contribuíram para a melhora da percepção dos investidores.
Esses bom humor no mercado financeiro levou a moeda norte-americana, nesta quarta-feira (15), ao menor cotação desde 18 de junho de 2015 – moeda terminou o pregão em queda de 0,97%, negociada a R$ 3,06.
Bolsa de Valores
O Ibovespa, principal indicador da bolsa brasileira, fechou o dia aos 67.976 pontos, com alta de 1,89%. Esse é o maior nível desde 14 de março de 2012, quando o índice bateu em 68.257 pontos. As ações de bancos, com altas durante o pregão, estiveram entre as principais influências para o resultado do dia.
