Santa Fé do Sul inova no combate à dengue com a Campanha Aedes do Bem

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A Prefeitura Municipal da Estância Turística de Santa Fé do Sul, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, dá um passo inovador no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. A cidade aderiu à tecnologia Aedes do Bem, uma solução revolucionária, segura e altamente eficaz para reduzir a população do inseto de forma sustentável e sem impacto ambiental.

A tecnologia utiliza mosquitos Aedes aegypti machos geneticamente modificados, que possuem uma característica autolimitante, impedindo a reprodução da própria espécie e reduzindo a quantidade de fêmeas na área tratada. Como apenas as fêmeas picam e transmitem doenças, a redução populacional impacta diretamente na diminuição dos casos. Além disso, os Aedes do Bem não picam, tornando o método seguro para pessoas, animais e o meio ambiente.

Sem o uso de produtos químicos ou substâncias tóxicas, o Aedes do Bem se destaca como uma alternativa eficaz e ecologicamente correta no combate ao mosquito. A Secretaria Municipal de Saúde inicialmente selecionará os bairros com maior incidência de casos para dar início ao projeto.

O lançamento oficial aconteceu no Paço Municipal, na Sala de Reuniões, nesta sexta-feira, 28 de fevereiro, e contou com a presença do prefeito Evandro Mura, do vice-prefeito Capitão Benitez, das damas Elaine Mura e Fernanda Benitez, da secretária de Saúde, Rosana Vassoler, de Valéria Campoi, responsável pela Vigilância Epidemiológica, de Osmar Arroyo, responsável pelo Setor do Controle de Vetores, e de Patrícia Tizzo, responsável pelo IEC da Secretaria de Saúde, além dos agentes do Controle de Vetores e comunitários da Saúde.

Além da apresentação do projeto, os representantes Sidnei Junior e Fernando Domingos realizaram um treinamento para cerca de 60 agentes de saúde, que serão responsáveis pela manipulação das caixas e pela orientação à população. As caixas com os Aedes do Bem serão instaladas a cada três residências na área inicial do teste.

O prefeito Evandro Mura destacou a importância da iniciativa para a cidade: “Santa Fé do Sul está sempre buscando soluções inovadoras para a saúde pública. Com o Aedes do Bem, damos um grande passo na luta contra a dengue, protegendo nossa população com uma tecnologia eficaz e sustentável.”

A secretária de Saúde, Rosana Vassoler F T Oliveira, também enfatizou o compromisso da administração municipal no combate ao mosquito: “Estamos investindo em estratégias que realmente fazem a diferença. Essa é mais uma ação da Prefeitura no enfrentamento da dengue, somando-se a outras medidas já adotadas, como campanhas de conscientização, nebulizações, identificação de focos com o uso de drone e mutirões de limpeza.”

A Prefeitura de Santa Fé do Sul reforça o compromisso com a saúde da população e pede o apoio da comunidade para eliminar criadouros do mosquito. Com a união de esforços, será possível reduzir os casos de dengue e proteger a cidade de outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti.

Também estiverem presentes no lançamento da campanha, o secretário de Administração, Cesar Melo, o secretário de Planejamento, Leandro Magoga, o presidente da Câmara Municipal, Vaguinho Lopes, e os vereadores José Rollemberg, Murilo Basi, Ronaldo Lima e Samuka da Limpeza.

Como funciona a Caixa do Aedes do Bem?

O funcionamento da caixa do Aedes do Bem é bastante simples e seguro. A caixa contém ovos dos mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados, que, ao entrarem em contato com a água, surgem e dão origem a machos que carregam o gene autolimitante. Esses machos se espalham pelo ambiente e se reproduzem com as fêmeas selvagens, gerando descendentes que não chegam à fase adulta, assim, somente os machos sobrevivem e há redução drástica no número de fêmeas, que é a responsável por picar e transmitir a doença.

Como é feita a instalação das caixas?

– As caixas são colocadas estrategicamente em locais com alta incidência de Aedes aegypti, geralmente em áreas residenciais e próximas a criadouros naturais do mosquito.
– Cada caixa é instalada a cada três casas, garantindo uma cobertura eficiente da região tratada.
– O sistema não utiliza inseticidas nem produtos químicos prejudiciais ao meio ambiente.
– Na caixinha vem as instruções de uso. O responsável instala a caixinha, põe a água até a marcação, tampa e espera 10 dias. Depois desse período, joga a caixinha fora.

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