Segundo sargento da Polícia Militar Ricardo Campos Figueiredo, investigado pelo Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual por ligação com contrabandistas de cigarros, foi condenado a 3 anos e seis meses de prisão pelo crime de obstrução da justiça. Ontem (17), ele já havia passado por julgamento e foi condenado pelo crime de organização criminosa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, além de ser expulso da Polícia Militar.
Durante buscas na residência dele, o promotor que acompanhava o cumprimento dos mandados questionou sobre os aparelhos de celular que estavam no banheiro. Ricardo foi para o local, se trancou e destruiu os telefones. O militar foi preso em flagrante por obstrução da justiça.
Por conta da possível ligação com os cigarreiros, Figueiredo passou a ser investigado pelo Gaeco. No dia 16 de maio, quando foi deflagrada a Operação Oiketicus, ele foi um dos alvos.
O Julgamento foi realizado nesta terça-feira (18) na Auditoria Militar no Fórum de Campo Grande. O juiz responsável pelo caso é Alexandre Antunes da Silva.
OPERAÇÃO
No dia 16 de maio, o Gaeco e a Corregedoria da Polícia Militar deflagraram a Operação Oiketicus para desarticular o esquema que beneficiava policiais corruptos que agiam em Mato Grosso do Sul. Ao todo, 20 deles foram presos.
No último dia 13 de junho, a Corregedoria da Polícia Militar realizou desdobramento da operação, com mais oito pessoas presas em Campo Grande e interior.

