Ocorreu no dia 2, na Câmara Municipal, uma reunião técnica por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES) com a equipe do Núcleo Regional de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde sobre a febre amarela – doença transmitida nas cidades pelo vetor Aedes Aegypti, o mesmo que transmite a Dengue, a febre Chikungunya e o Zika vírus. O intuito da reunião foi passar orientações e trocar informações sobre o tema.
A equipe composta por José Costa Nogueira (técnico em Vetores), Cristiane Regina Pagani (coordenadora regional) e Ademir Ramos de Lima (coordenador do Setor de Vetores) informou na reunião que, no Mato Grosso do Sul, ainda não há nenhum registro confirmado da doença e que não há motivos para pânico, porém, medidas preventivas devem ser tomadas. Segundo a equipe, 3 macacos foram encontrados mortos na região, sendo 1 em Três Lagoas e 2 em Brasilândia; onde já foram coletadas amostras de sangue dos animais para análise e encaminhadas para laboratório em São Paulo. Assim que forem concluídos os exames, os resultados serão divulgados.
O técnico em Vetores José Costa Nogueira aproveitou para destacar: “temos que estar sempre em alerta. Se uma pessoa localizar ou ficar sabendo de algum macaco morto, ela deve o mais rápido possível comunicar o Setor de Vigilância Sanitária de seu município. Lembrando que o macaco não são transmissores da doença. São tão vítimas quanto humanos e, no caso, até servem como um alerta para identificarmos as regiões que possam estar tendo algum índice da doença. Medidas preventivas diárias devem ser tomadas, como verificar possíveis recipientes que possam ser criadouros do mosquito. Os cuidados começam dentro de casa”, pontuou.
A fiscal de Vigilância Sanitária, Jeane Alves de Jesus, informou que atualmente Selvíria está com seis casos confirmados de Dengue, um número considerado alto diante do número de habitantes e levando em consideração também que há poucos meses atrás o índice da doença no município estava zerado.
O secretário municipal de Saúde, José Brito da Silva, em sua explanação, solicitou aos agentes de comunitários de saúde que ressaltem durante as visitas domiciliares os cuidados e a divulgação na informação contra a proliferação das doenças.
Durante a apresentação também foram divulgados dados sobre o monitoramento da situação epidemiológica da febre amarela no Brasil, referente ao período de 2017 até janeiro deste ano, onde constatou-se que de 130 casos confirmados em humanos, 53 evoluíram para óbito. “Os números são alarmantes, proporcionalmente falando, devemos vencer a luta contra o mosquito com cuidados preventivos diários, que não passam de 10 minutos, bem como procurar saber, se a carteira de vacinação está em dia”, destacou José Costa Nogueira.