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Sem acordo sobre o reajuste salarial, professores devem fazer paralisação em 72 horas

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Aparecida do Taboado (MS) – Reunidos ontem (11), às 17h30, para mais uma reunião, os associados do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais discutiram novamente o reajuste salarial da categoria.

O presidente do sindicato, Gilson Alves Garcia, iniciou a reunião esclarecendo que após reuniões com o chefe de gabinete e secretário de fazenda do município, não houve nenhuma proposta efetiva por parte da Administração Municipal e que, segundo o secretário, é inviável para o município um reajuste com o índice nacional, de 12,84%.

Sem acordo sobre o reajuste salarial, professores devem fazer paralisação em 72 horas

Ao fazer o uso da palavra, o ex-prefeito André Alves Ferreira disse que o salário do professor deve ser de acordo com o tempo de trabalho e formação de cada um e que a administração pública deve fazer economia para conseguir pagar o que está dentro da lei.

Sindicalizada, a professora Patrícia explicou que atualmente os servidores municipais estão com índice defasado, alcançando quase 9% do nacional, e que esperava maior participação e união dos colegas para a discussão sobre o assunto, “hoje aqui nós não somos em maioria; aqui estão os interessados e os comprometidos”, reclamou.

Sem acordo sobre o reajuste salarial, professores devem fazer paralisação em 72 horas

Em votação, os sindicalizados decidiram – por maioria de votos – que haverá uma paralisação caso não ocorra nenhum acordo e o piso salarial não seja respeitado por parte da Prefeitura.

Segundo explicou Gilson, para que tudo seja feito dentro da lei é preciso publicar um edital e a paralisação só é liberada 72 horas depois.

ENTENDA

      No final do ano passado, o Poder Executivo enviou Projeto de Lei para o Poder Legislativo onde foi aprovado um reajuste de 3.86%, entretanto, sem o aval do Sindicato.

      No início deste ano foi protocolado documento na Prefeitura solicitando a revisão desse índice, pois os servidores, por meio do Sindicato, estão reivindicando que o reajuste atinja 6% de reposição.

      Outra bandeira levantada pelo Sindicato diz respeito ao piso nacional dos professores. Comparando o reajuste concedido pelo município (de 3.86%) ao concedido pelo Governo Federal (de 12.84%), o piso municipal fica muito abaixo do piso nacional, o que é proibido por lei.

      “O prefeito se propõe a atender à reivindicação dos servidores, mas, por outro lado, não mostra como e nem quando irá atender a nossa reivindicação, o que nos deixa apreensivos e, por isso, marcamos a reunião com os servidores para estar debatendo esses assuntos e informar sobre as negociações”, explicou o presidente do Sindicato.

       A reunião de ontem foi a segunda realizada este ano pelos servidores a respeito do assunto.

 

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