O PMDB colocou os senadores por Mato Grosso do Sul Simone Tebet e Waldemir Moka no topo da lista de escolha do cargo de líder do governo interino de Michel Temer no Senado.
O jornal Correio do Estado tratou essa informação na edição de terça-feira (17) e na de domingo (22), ao informar que Simone era nome forte para o posto.
A Folha de S.Paulo divulgou em sua edição de quarta-feira (25) que a senadora conversou com o partido e pediu para sair da disputa porque não queria "virar vidraça". O motivo sugerido pelo jornal é que ela responde a processo na Justiça Federal e em fevereiro foi decretado bloqueio de bens dela e de ex-secretários por supostas irregularidades na reforma no balneário de Três Lagoas.
A nomeação de Simone também iria de encontro para rebater o fato de o governo Temer não ter mulheres em cargos estratégicos. Contudo, a senadora refuta tornar-se líder e até mesmo ministra. "Nem esta, nem qualquer outra pasta. Estou legislando em favor da criação, e não posso legislar em causa própria", disse a parlamentar em edição anterior do Correio do Estado, referindo-se à criação de ministério que atendesse as mulheres.
Por conta disso, Moka surgiu como o próximo da lista. A Folha de S.Paulo aponta que o nome dele ganha força no PMDB.
A relação na disputa ainda passaria novamente por Romero Jucá. Ele havia deixado o Senado para assumir o Ministério do Planejamento, mas seu envolvimento em gravação que destaca "sangria" na operação Lava Jato o fez pedir exoneração do cargo e voltar ao Congresso.
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