Campo Grande (MS) – Carregado por militantes do PMDB, André Puccinelli chegou à Convenção dos peemedebistas com o discurso de que é soldado e um dos nomes do partido para eleição de 2018. A definição sobre quem será candidato, no entanto, sai no começo do ano que vem. A convenção, que ocorreu neste sábado (2), elegeu Puccinelli como presidente regional da legenda.
André agradeceu ao deputado estadual Junior Mochi (PMDB) por seu empenho em buscar unidade em torno de seu nome como presidente. Afirmou que sente ter "amigas e amigos verdadeiros" dentro da sigla, não apenas companheiros.
Também admitiu que pode ser candidato ao governo do Estado pelo PMDB nas eleições de 2018. "Sou soldado do partido. Não sou o único (nome para eventual candidatura)". Para ele, dentro da legenda, tem voz do presidente ao militante.
Também parte do processo de reforma interna, o ex-governador lembrou que em 19 de dezembro o nome da sigla retorna para 'MDB' (Movimento Democrático Brasileiro), forma de "resgatar às origens".
O partido surgiu em 1965, como oposição à Arena. Em 1966, se tornou PMDB.
Ele negou a acusação de que chefiaria esquema de propina entre o governo e JBS, quando questionado. "Não é verdade. Confio na justiça dos homens e de Deus", disse. Puccinelli foi preso na 5ª fase da Operação Lama Asfáltica, em novembro deste ano.
Acompanham a Convenção os deputados estaduais Mochi, Antonieta Amorim, Márcio Fernandes, Renato Câmara, Paulo Siufi, Eduardo Rocha, além dos senadores Simone Tebet e Waldemir Moka e o deputado federal, Carlos Marun. Todos do PMDB.