Os vereadores que integram a Comissão Processante instalada na Câmara Municipal no dia 12 de novembro para apurar denúncia de improbidade administrativa contra o chefe do Executivo decidiram, esta semana, prosseguir com a investigação do caso. O anúncio foi lido em plenário na sessão do dia 3.
Após receberem a defesa por escrito do prefeito José Robson Samara, a comissão decidiu pela continuação da investigação. Pelo regimento, o prefeito teria que ser afastado imediatamente do cargo. No entanto, Robinho ingressou com um mandado de segurança na justiça e uma liminar expedida pelo Poder Judiciário da Comarca local impede que ele seja afastado.
Entretanto, segundo o relator da CP, vereador Moysés Chama, a comissão já havia decidido que mesmo seguindo com a investigação não afastaria o prefeito por entender que a medida prejudicaria o andamento da Administração Pública e, por conseguinte, o município.
O presidente da CP, vereador Gilson de Barros, explicou que a partir de agora os envolvidos na denúncia serão ouvidos pelos membros da comissão e que o relatório final – decidindo pela cassação ou não do mandato do prefeito – deverá ser apresentado somente em fevereiro do próximo ano.
A Câmara Municipal entrará em recesso parlamentar no próximo dia 23 de dezembro, retornando os trabalhos legislativos apenas em 1º de fevereiro de 2019. No entanto, a CP não paralisará as atividades e dará sequência na investigação, inclusive com oitivas caso necessário.