A Leishmaniose é uma doença infectocontagiosa causada pela picada do mosquito infectado. Comumente manifestada em cães, a leishmaniose também pode afetar os humanos, desde que o mosquito que infectou o cão pique o homem.
Com o recente aumento da doença no País, muitas pessoas se preocupam com a saúde de seus animais, observando sempre se apresentam sintomas comuns do infecto, como febre irregular prolongada; anemia; indisposição; palidez da pele e ou das mucosas; falta de apetite; perda de peso e inchaço do abdômen devido ao aumento do fígado e do baço.
Ao perceber que seu cão apresenta qualquer dos sintomas acima, basta comparecer até a Central de Regulação, no setor da vigilância sanitária, onde receberá um encaminhamento para uma clínica particular contratada da prefeitura para realizar o exame de verificação do contágio. O resultado do exame sai em aproximadamente 15 minutos e tem grande índice de confiabilidade.
Em Aparecida do Taboado, a Vigilância Sanitária realiza cerca de 80 exames mensais, com uma taxa de 30% a 35% de positividade para a doença nos cães. Quando determinado positivo, praticamente 100% dos animais infectados sofrem eutanásia. Vale lembrar que esse procedimento é realizado apenas com a autorização documentada do proprietário do animal. Segundo a Coordenadoria de Vetores do Estado de Mato Grosso do Sul, foram encontrados cinco mosquitos infectados em Aparecida do Taboado, um número relativamente pequeno, mas que mesmo assim não deve ser ignorado, portanto o setor de controle de vetores já está preparado para uma possível borrifação do inseticida na área afetada.
É importante informar que a doença não tem cura e após o contágio nenhum tratamento é eficiente, sendo necessário realizar o processo de eutanásia. Há uma medicação disponível, mas ela não garante a cura, apenas supre os sintomas por um período curto de tempo, levando o animal a morte logo depois.
Para que seu cão fique mais seguro e não contraia a doença é importante manter a vacinação em dia e utilizar repelentes que afastam o mosquito responsável pelo contagio. Mais informações na central de regulação ou pelo telefone 3565-2713.
